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Francisco Beltrão
domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

Amsop recomenda que aulas continuem on-line

Medida é optativa; prefeituras da região analisam recomendação.

Por Isadora Stentzler e Assessoria/Amsop

Reunidos na Amsop, chefes dos Núcleos de Educação, das Regionais de Saúde e prefeitos debateram o retorno às aulas na região.


Encontro realizado com prefeitos e secretários de Educação da região definiu que as aulas nas redes municipais de ensino poderão ser retomadas no próximo dia 18, mas de forma não presencial.

A decisão foi tomada em conjunto pela maioria dos municípios que integram a Amsop (Associação dos Municípios do Sudoeste do Paraná) diante do cenário com altos índices de infecção pela Covid-19 e pela impossibilidade de adotar o ensino híbrido ou presencial neste momento. 

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“A definição é de aguardar ainda mais algumas semanas para retomar as aulas presenciais ou em um formato híbrido e sem oferecer, até lá, o transporte escolar público”, detalhou o presidente da entidade e prefeito de Bom Sucesso do Sul, Nilson Feversani.

A recomendação da Amsop não precisa ser cumprida pelos municípios, que podem definir o modelo ideal de volta às aulas de acordo com sua realidade. O encontro foi coordenado pelo presidente da Comissão de Educação da Amsop, prefeito Edsom Bagetti, e teve também a presença dos chefes de Núcleos Regionais de Educação e das Regionais de Saúde.

O alto índice de ocupação dos leitos hospitalares da região e um eventual aumento da transmissão com as aulas presenciais foram discutidos na reunião. A recomendação da Amsop é de que as prefeituras mantenham o ensino remoto até o final de março, quando uma nova avaliação será feita sobre o retorno presencial dos estudantes.

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Entre os principais desafios apontados pelos gestores estão a impossibilidade de contratação de profissionais para substituir professores do grupo de risco afastados — já que até o final do ano o setor público não pode elevar os gastos com pessoal — e as dificuldades para implementar o transporte escolar dentro das novas regras sanitárias exigidas pelo Estado.

Os prefeitos citaram, ainda, a necessidade de incluir professores nos grupos prioritários para a vacinação.


Prefeituras debatem
Em Francisco Beltrão, segundo a secretária de Educação Mariah Ivonete Silva, a recomendação ainda não foi debatida entre as lideranças, permanecendo o já estabelecido. Nas medidas já divulgadas, os Cmeis funcionarão com 50% da capacidade.

Um grupo frequentará pela manhã e outro à tarde. Nas escolas também haverá rodízio. Neste formato, um grupo de alunos frequentará a escola em uma semana, ficando em casa na semana seguinte.

Já os alunos que estavam em casa, irão para a escola, de forma sucessiva. Segundo a secretária, serão adotados protocolos sanitários com avaliações periódicas, disponibilização de máscaras de proteção facial, álcool em gel para alunos e professores, luvas para equipes da merenda e escudos faciais para professores que quiserem utilizar.

Os pais também terão a opção de permitir que os filhos frequentem a escola ou permaneçam em casa, com ensino remoto. Já na região, os prefeitos de Realeza, Santa Izabel  e Ampére irão se reunir na segunda-feira, 8, para tomar uma decisão em conjunto sobre o tema.

Em Enéas Marques, o prefeito Edson Lupatini sinalizou que o interesse é retornar com o ensino remoto até o dia 1º de março, mas ainda não se manifestou após a reunião da Amsop. Ele já havia dito que aguardaria a recomendação da entidade. 

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