Educação
Os professores da rede municipal de Ensino de Salto do Lontra estão em estado de greve. Eles reivindicam da Administração Municipal a reposição salarial relativas aos períodos de 2018 e 2019, conforme o estabelecido no Piso Nacional do Magistério – Lei 11.738. “Nós estamos desde o ano passado e este ano sem [receber] o Piso Nacional do Magistério”, afirma Zenaide da Silva Carvalho, presidente da Associação dos Professores Municipais Lontrenses (APML).
Ela disse que no ano passado os professores deveriam ter recebido seus salários com o reajuste de 6,81% e neste ano mais 4,17%. Zenaide disse que as negociações com o prefeito Maurício Baú (PPS) vêm ocorrendo desde 2018. Nestas conversações, conforme Zenaide, os educadores “abriram mão” de receber outros direitos sociais para que fossem dados os índices de reposição nos salários. Conforme a presidente da APML, houve um acordo com o prefeito para o reajuste de 6,81%.
Dia 11 de fevereiro a APML promoveu assembleia e os professores aprovaram o estado de greve e vem sendo tentado negociar com o prefeito. “Sexta-feira [dia 22] ele nos chamou porque ele queria apresentar na Câmara o projeto de reposição de 6,81% em parcelas, seriam seis pagamentos. Ontem [dia 25, segunda-feira] ele retirou o projeto da Câmara”, relatou a presidente.
Segunda-feira, 25, os professores estiveram na sessão da Câmara de Vereadores e expuseram suas reivindicações aos vereadores. Os vereadores teriam recomendado a continuidade da negociação entre a Prefeitura e os professores.
Ontem o prefeito Maurício Baú estava em viagem a Brasília. A APML está à espera do retorno dele para continuar a negociação.
A rede municipal de ensino conta com aproximadamente 90 professores do ensino infantil e fundamental em oito escolas – três na cidade e cinco no interior –, três CMEIs e há também educadores que trabalham no projeto assistencial AABB Comunidade.