As escolas estão trabalhando com a projeção simultânea, já que algumas turmas tiveram que ser divididas.
Algumas escolas particulares voltaram às aulas ontem e todas seguiram protocolos semelhantes. Os preparativos para o retorno iniciaram ainda em 2020. Inicialmente, os pais foram consultados sobre o interesse de aderir às aulas presenciais. Nas três instituições visitadas, cujas aulas começaram neste dia 1º de fevereiro: Alfa Júnior, Colégio Glória e Colégio Mundial, menos de 8% preferiram o remoto.
Nestas escolas, a reportagem do JdeB presenciou muitos pais mudarem de ideia de última hora e, ontem mesmo, optarem por levar o filho até o colégio. Além do distanciamento social, os estudantes são conduzidos diretamente para sala, evitando a aglomeração. Há ainda aferição de temperatura, uso do álcool em gel e uso da máscara.
Há escolas que pedem que o aluno vá com uma máscara branca, por exemplo, e no intervalo do lanche coloque uma colorida, para que os professores identifiquem a troca ou, então, levem pelo menos duas extras na mochila. Outra mudança se dá quanto à alimentação.
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No Colégio Mundial, as coordenadoras Patrícia Rodrigues, Janaline Strapazzon e Ana Rubia Gagliotto Galvão informam que os alunos do ensino infantil aderiram ao kit alimentação, levando de casa seu copo e seu pratinho; os horários de lanche são diferenciados. “Também antecipamos a reunião de pais para apresentar os protocolos da escola e deixá-los seguros.
As turmas com grande número de alunos e que tiveram mais adesão ao presencial terão ensino híbrido; as salas estão equipadas com computadores e caixas de som para atender às aulas remotas”, comenta Patrícia. O Mundial trabalha com o Sistema Positivo e programa PES de Inglês.
Primeiro dia de aula
Nicolas Emanuel Furlani, 4 anos, estudante do Alfa Júnior, que atende dos 2 aos 10 anos, foi para escola pela primeira vez. Sua mãe Andriele Furlani conta que o coração apertou um pouquinho: “Mas é para o bem dele, fiquei bem tranquila, porque ele ficou confortável na escola”.
“A reação dos alunos está sendo muito boa”, destaca Salemar Cumunello, diretora do Alfa Júnior. A escola, que faz parte da Plataforma Eleva de Educação, atende o ensino integral, das 7h15 às 13h e, na sequência, a criança vai para o regular.
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Do infantil ao 7º ano, o estudante participa do programa bilíngue. O Alfa Beltrão, que fica no Bairro Vila Nova e atende alunos do fundamental 2 ao pré-vestibular, retorna dia 8.“Nossos grandes parceiros são as famílias, precisamos deste vínculo para garantir a saúde e o bem-estar dos alunos”, diz Cristal Moreira, supervisora bilíngue.
O Alfa, diante do tamanho das salas de aula, comporta todos os alunos de modo presencial; apenas o 3º ano do ensino médio será dividido em duas turmas. “98% dos pais optaram pelo presencial, a exceção são aqueles estudantes que moram com os avós ou têm alguma doença respiratória.” Mudança também quanto ao lanche, que até então era feito em sala de aula. Hoje, o cantineiro serve o lanche individualmente e evita-se sentar em roda. Isso vale para o fundamental 1, desta forma, os alunos não vão mais até a cantina, mas sim o cantineiro leva o lanche até a sala.
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Momento de adaptação
O Colégio Nossa Senhora da Glória também iniciou as aulas ontem, do berçário ao 3º ano. Com a permissão do Governo do Estado do retorno híbrido, a escola fez uma pesquisa com os pais e praticamente 100% demonstraram interesse no presencial.
“Muitos pais definiram de última hora, mas estamos preparados, pois as salas são amplas e comportam 20 alunos, o restante da turma assiste à transmissão simultânea em casa, a partir de uma escala. Isso altera a cada semana”, explica Irmã Cristiane Martins da Rocha, diretora.
O ensino médio está sendo totalmente presencial, sendo que o 3º ano tem aulas no auditório. “É tudo novo, então estamos nos ajustando. Temos a opção, caso não dê certo desta forma, de trazer os alunos para assistir à aula numa sala da própria escola; sem a presença do professor, mas pelo menos no ambiente escolar. Buscamos alternativas, prezando a qualidade de ensino”, acrescenta.
Francisco Úrio, do 2º ano do ensino médio, disse estar satisfeito e não sentiu muito as mudanças. “No recreio, a inspetora estava pegando um pouco no pé por causa do distanciamento, no restante achei normal. Todos seguindo os cuidados recomendados pela escola.” Ele cita ainda a atenção na entrada e saída, sendo que o Glória tem três portões, mas por enquanto não foi necessário abrir o portão da Rua Tenente Camargo.
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