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Francisco Beltrão
domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

Beltronense é finalista do prêmio Educador Nota 10

Projeto envolveu turma do 2º A da Escola Municipal Madre Boaventura.

Professoras e alunos da Escola Madre Boaventura, envolvidos no projeto “Mensagens viajantes”, de Lidiane Possamai, finalista do Prêmio Educador Nota 10.

Na foto, eles estavam visitando a agência dos Correios de Francisco Beltrão. 

Lidiane Possamai, pedagoga e mestranda de Educação, na Unioeste de Francisco Beltrão, está entre os finalistas no prêmio nacional Educador Nota 10, concurso promovido pela Fundação Roberto Marinho e editoras Globo e Abril. Foram inscritos 3.761 trabalhos de 19 Estados; Lidiane está entre os 50 melhores, com o projeto “Mensagens viajantes: costurando histórias, desdobrando memórias”. Na próxima etapa, serão classificados os dez melhores.

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Participaram do projeto a turma do 2º A, da Escola Municipal Madre Boaventura e uma turma do 2º ano, do município de Guimarânia (MG) e outra de 2º ano, de Salvador (BA), com quem os alunos se corresponderam com cartas. As atividades foram desenvolvidas entre julho e outubro de 2019. O projeto preocupou-se em valorizar o desenvolvimento da leitura e da escrita, principalmente sob sua dimensão social, uma vez que algumas crianças encontravam desafios em relacionar a leitura e a escrita às suas experiências e necessidades sociais. Além disso, houve a compreensão do uso social da carta, bem como da leitura e da escrita enquanto elementos de comunicação.

“Por meio de situações desafiadoras e reais, o projeto contribuiu para a aprendizagem das crianças, considerando suas possibilidades e valorizando suas contribuições. As trocas culturais, por meio das cartas e dos itens recebidos (caixas culturais), proporcionaram um momento dinâmico e envolvente, pois compartilhamos um pouco do que era nosso, e acolhemos tanto mais, do que gentilmente nos enviaram nossos correspondentes, gerando um sentimento de pertencimento e de respeito entre os pares”, comenta Lidiane.

Segundo a professora, a produção das cartas foi um momento de grande experiência: “As crianças foram orientadas e puderam escrever sobre os conhecimentos que tinham aprendido no decurso do projeto, sobre a história da nossa escola e os costumes regionais. Cada criança pôde se apresentar, contar um pouco sobre sua vida, seus gostos e algumas curiosidades. Foram motivadas a fazer perguntas aos seus correspondentes, cujas respostas esperaram com alegria. A escrita das cartas, para seus correspondentes, proporcionou uma situação de escrita real, de sentido para as crianças. A leitura das cartas recebidas e o manuseio dos itens das caixas culturais possibilitaram o contato com diferentes culturas, ampliando nossos conhecimentos”.

Mais conquistas
Lidiane cita ainda a oportunidade de conhecer as duas agências dos Correios de Francisco Beltrão. “Ao recebermos o retorno das nossas correspondências, realizamos um momento de socialização em que as crianças foram convidadas a ler para os colegas cada uma das cartas recebidas. Por meio das cartas que recebemos dos nossos correspondentes, foi possível conhecer informações sobre suas escolas, bem como elementos característicos de suas regiões, enriquecidos pelos itens recebidos das caixas culturais, que puderam ser manuseados e experimentados pelas crianças”. Para finalizar, teve uma videoconferência entre duas turmas.

Lidiane Possamai, pedagoga e mestranda de Educação.

 

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