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Francisco Beltrão
domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

Comunidade discute estratégia para manter Escola da Cango

A escola tem 130 alunos do 6º ao 9º ano e 26 professores e funcionários.

Reunião foi na sexta-feira à noite, na Escola do Bairro Cango.

Foto: Niomar Pereira/JdeB

Pais e professores da Escola Estadual da Cango, em Francisco Beltrão, tiveram uma reunião na sexta-feira, 1º, para discutir estratégias e evitar que o estabelecimento de ensino seja fechado. A medida foi anunciada recentemente pelo Núcleo Regional de Educação (NRE) e pegou toda a comunidade de surpresa. A determinação, por enquanto, é que não sejam abertas matrículas para o 6º ano do ensino fundamental para ingresso de novos alunos no ano que vem. Desta forma, gradativamente, a escola fecharia uma turma por ano. A escola tem 130 alunos do 6º ao 9º ano e 26 professores e funcionários.

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Segundo a professora Magda Ines Brito Baptista, diretora da escola, a reunião foi produtiva e teve como foco formar uma comissão para buscar apoio do prefeito Cleber Fontana e demais lideranças para lutar pela manutenção da escola. A ideia é ter apoio de todas as instâncias possíveis como Ministério Público, Prefeitura e Conselho Estadual de Educação.

Ela lembra que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) determina que as crianças estudem próximo de suas casas, ao fechar o estabelecimento, que tem mais de 50 anos, a legislação estaria sendo ferida. O pleito tem o apoio da deputada estadual Luciana Rafagnin, que pediu ao Governo do Estado que reveja o fechamento da Escola Estadual da Cango.

Uma das sugestões levantadas na reunião de sexta-feira é que em vez de fechar a escola que ela seja fortalecida, recebendo mais alunos do interior do município. “O bairro não está crescendo, então poderíamos receber alguns alunos do interior em vez de serem levados apenas para as escolas maiores, superlotando esses locais.”

Saudi Mensor, representante do mandato da deputada Luciana, disse que a comunidade tem responsabilidade de lutar pela escola. “Deram primeiro passo na Assembleia e o líder do governo se manifestou na tribuna dizendo que o governo não vai fechar escola nenhuma. Agora temos que cobrar a abertura do sistema para receber os alunos do 6º ano.”

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