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domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

Comunidade vai decidir se colégios poderão adotar modelo cívico-militar

Consulta pública acontece hoje e amanhã; pais, professores e funcionários poderão votar.

Colégio Beatriz Biavatti, no Vila Nova, é um dos 13 da região selecionados para receber a nova modalidade.

Dos mais de 200 colégios estaduais selecionados para receber o modelo cívico-militar no Paraná, 13 estão no Sudoeste (abaixo tem a relação por cidade da região). A proposta do Governo do Estado é criar uma gestão compartilhada entre militares e civis para melhorar indicadores de Educação e o ambiente escolar e com a comunidade. As unidades foram selecionadas a partir de critérios como alto índice de vulnerabilidade social e baixos desempenho de fluxo e rendimento escolar.

Mas antes da adoção do novo modelo, a comunidade escolar precisará decidir se quer ou não a modalidade cívico-militar, como destacou o governador Ratinho Jr. no anúncio das unidades: “A implantação será feita de forma democrática”.

As consultas públicas acontecem hoje e amanhã, das 8 horas às 20 horas. Professores, funcionários e pais de alunos matriculados na instituição poderão votar de forma presencial em cada unidade selecionada. É preciso levar um documento pessoal junto.

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Para ter validade, mais de 50% das pessoas aptas devem participar da consulta. Para migrar ao modelo cívico-militar basta a aceitação de maioria simples dos votantes da escola, ou seja, 50% e mais um voto do total. O resultado de todas as consultas deve sair até a próxima quinta-feira.

Escolas selecionadas
Ampere
Escola Cândido Portinari

Chopinzinho
Colégio Nova Visão

Clevelândia
Colégio Castelo Branco

Coronel Vivida
Colégio Tancredo Neves

Dois Vizinhos
Colégio Vinícius de Moraes

Francisco Beltrão
Colégio Beatriz Biavatti
Colégio Vicente de Carli

Palmas
Colégio Sebastião Paraná
Colégio Monsenhor Eduardo

Pato Branco
Escola Carmela Bortot
Colégio Castro Alves
Colégio Rui Barbosa

Realeza
Escola Dom Carlos Eduardo

 

A modalidade cívico-militar na prática

AEN – As aulas continuarão sendo ministradas por professores da rede estadual, enquanto os militares serão responsáveis pela infraestrutura, patrimônio, finanças, segurança, disciplina e atividades cívico-militares. Haverá um diretor-geral e um diretor-auxiliar civis, além de um diretor cívico-militar e de dois a quatro monitores militares, conforme o tamanho da escola. Um dos diferenciais é o aumento da carga horária curricular, com aulas extras de português, matemática e valores éticos e constitucionais. O diretor cívico-militar será indicado pela Secretaria da Educação, responsável pela seleção por meio de entrevista e avaliação. Os militares da reserva podem ser voluntários. Eles serão remunerados por meio de diárias criadas por lei em 2017, cujo valor variará conforme a atribuição desempenhada na instituição de ensino.

Programa terá metas e avaliação constante

AEN – Os objetivos detalhados do novo programa passam pela garantia do cumprimento das diretrizes e metas do Plano Estadual de Educação. Entre eles estão atuação contra a violência; promoção da cultura da paz no ambiente escolar; criação de novas possibilidades de integração da comunidade escolar; garantia da liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber; e auxílio no enfrentamento das causas de repetência e abandono escolar.

As instituições de ensino selecionadas funcionarão em regime de cooperação, por meio de termo entre as secretarias de Educação e de Segurança Pública. O programa será avaliado continuamente a partir da implementação, como forma de aferição da melhoria e do alcance das metas do modelo proposto.

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