Alunos demonstram gratidão aos profissionais da educação.

“Lembro da professora Clari Salau, a? melhor profe de Física. Tinha uma paciência pra ensinar! Turma sempre barulhenta, mas ela firme e forte. Gostava muito das aulas e das explicações dela”, comenta Bruna Castellani Vetorello Maciel. Hoje, Dia dos Professores, muitos ex-alunos gostariam de demonstrar gratidão aos seus mestres.
É o caso de Walter Ferreira de Mello, que se lembra da primeira professora, Nilva, “do tempo em que os professores eram mais valorizados”. Outro exemplo é Alexandre Luan, que garante se lembrar de todos os seus professores.
“No Cmei, a que mais me marcou foi a Wagna Maria da Silva, que me ensinou a ler. Quando fui pra Escola Municipal Frei Deodato, as profes foram Carmen, Maria Gilda Montagna, Liliane e, na quarta série, Inivalda Guzzi (Matemática) e Luci Carboni (Português).”
Alexandre, que é educador social, recorda detalhes, como na segunda série, quando não tinha a roupa de caipira para apresentar e a professora arrumou uma para ele “não ficar fora da festa”. Já no Formação Docente – Magistério, as professoras que ele não se esquece são Lúcia Rocha e Neide Scandolara, “que me mostraram o amor pela profissão”. Atualmente, Sandra Regina e Dionatan Marcelo são suas inspirações. “Professores são luzes”, diz Alexandre.
Jaqueline Cielo cita a professora Marione Caregnatto: “Admiro muito ela, aprendi a amar literatura e quero passar isso pra Helena (sua filha, de 2 anos e 8 meses)”.

“Um dia quero ouvir relatos de alunos meus”
Enquanto eles não crescem, as mães demonstram o reconhecimento ao trabalho.
“Eu tenho grandes marcas dos professores que passaram por mim. Lembro do nome de praticamente todas, mas tenho um amor enorme pela professora da 2ª série, Roseli. Não sei explicar o motivo de tanto amor, não lembro nada em especial, mas me lembro do jeitinho dela falando e ensinando”, afirma Priscila Appelt Pierdoná, que também é professora.
“Uma das minhas maiores incentivadoras na escrita foi a profe Marinês, de Português, de 5ª a 8ª série; me fez ver na poesia um mundo de oportunidades, emoções e criatividade. Já na Formação de Docentes, quem me inspirou, me ajudou e me fez querer esta profissão foram minha sogra (que na época eu nunca imaginaria), Osnilda Aguiar, e Jerry Pilati, que, além de professor, eu trabalhava em sua casa, cuidando dos filhos dele. Ele sabia das minhas dificuldades e me auxiliava nos trabalhos, fornecendo computador, internet”, comenta Priscila, com gratidão. Na faculdade, Alexandra Baczinski e Karin Cozer de Campos lhe ensinaram muito do que ela utiliza em sala, hoje, para sua turma do infantil 3, na Escola Betel.
“Como colega de profissão, também tive muitas inspirações, mas, como já disse pessoalmente, minha primeira colega e a mais importante na construção da minha identidade profissional é minha amiga Aline Wrzecionek Zambon. Eu sou o resultado de um pedacinho de cada um de vocês. Um dia quero ouvir belos relatos de alunos meus”, afirma Priscila.
Como seus alunos ainda estão na faixa dos 5 anos, são as mães que retribuem tanto empenho. “Profe (Priscila), amada! Você tem sido muito especial na vida dos nossos pequenos. Está deixando a sua marca em cada um de maneira especial. O amor que eles demonstram por você é reflexo do seu trabalho, da sua dedicação e delicadeza em ensinar, em cuidar como se fossem seus filhos. Obrigada por tanto amor”, agradece Daniele Manosso, mãe da Ana Clara, 5 anos. Aliás, Daniele merece os parabéns porque também é professora.

No Dia dos Professores, ex-alunos e pais demons-tram gratidão aos educadores.
Na foto, professoras Priscila Appelt Pierdoná e Janaine Araújo, com a turma do infantil 3.