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Francisco Beltrão
domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

Escolas com melhores índices no Ideb dizem que resultado é trabalho de equipe

 

Colégio Suplicy, de Beltrão, que ganhou nova sede.

 

A escola municipal com a maior nota do Sudoeste do Paraná entre as instituições públicas no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2015 é de Pato Branco. A Escola Municipal Jardim Primavera obteve nota 7,8 para as séries iniciais (até o 5º) e ocupa a primeira colocação do Ideb na região nas últimas quatro edições.  
A professora Cleonice Tatto, diretora da escola, disse que a equipe ficou muito feliz com o resultado. “Temos que ressaltar o comprometimento de todos os funcionários e alunos.” O estabelecimento de ensino tem 394 alunos e 39 funcionários, sendo 25 professores, e tinha tirado 7,2 na última edição (2013), melhorando em 8,33% seu desempenho. 
Os anos iniciais do ensino fundamental abrangem a educação do 1º ao 5º ano e as escolas são, em maioria, municipais. Os alunos participam da avaliação no 5º ano. As notas do Ideb levam em conta avaliações de matemática e português e indicadores de reprovação e evasão. As avaliações começaram a ser feitas em 2005. O índice é calculado a cada dois anos, com as médias do Brasil. Os dados mais recentes se referem à avaliação realizada em 2015.
A diretora observa que o contraturno (período contrário ao horário da sala de aula) foi até agora uma poderosa ferramenta para ajudar os alunos com dificuldade. Contudo, a implantação da hora-atividade de 33% neste semestre praticamente deixou as escolas do município sem profissionais para continuar com as aulas do contraturno. “Cada escola vai ter que se adaptar. Nós vamos continuar atendendo nossos alunos com o reforço paralelo, que vai ser durante as aulas normais.” A instituição já bateu sua meta que era esperada só para 2021.
Na opinião de Cleonice, novas estratégias serão montadas para não prejudicar os estudantes. “Dá pra suprir de maneira diferente, com atividades pedagógicas e lúdicas, continuando este ciclo de melhoria no desempenho.” 
A Escola Professora Maria Jurema Ceni, de Pato Branco, também alcançou 7,8, um crescimento de 13% com relação ao resultado do Ideb anterior (6,9). Por outro lado, o pior resultado é da Escola Municipal Pequena Águia, de Palmas, com 3,8, um dos piores do Estado, inclusive. O estabelecimento tem 237 alunos entre a pré-escola e o 5º ano. 
De acordo com a professora Berenice Silveira, coordenadora pedagógica da Secretaria Municipal de Educação, em declaração para o G1, a escola mantém a mesma diretora e a mesma equipe de 2013, quando atingiu a nota 4,6. “A alta rotatividade dos alunos foi um dos fatores identificados, em uma primeira análise”, disse. Nenhuma escola municipal de Palmas ultrapassou a meta do Estado, de 5,8. Cinco tiveram avanços em relação ao Ideb 2013 e apenas duas atingiram as metas específicas para a escola, estabelecidas pelo MEC.

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Paraná
O Paraná ultrapassou a meta estabelecida pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2015 para os anos iniciais do ensino fundamental na rede pública de ensino. Mesmo assim, 20% dos municípios avaliados ficaram abaixo da nota estabelecida.
De acordo com o Ministério da Educação (MEC), dos 392 municípios do Paraná que participaram da avaliação para o ensino fundamental I, 317 (80%) atingiram a meta, definida em 5,8 para o Estado. A média geral alcançada foi de 6,1 pontos.

Nos anos finais
Nos anos finais (9º ano), o melhor Ideb do Sudoeste é do Colégio Eduardo Virmond Suplicy, de Francisco Beltrão, com a nota 6,1. Uma melhora de 19,6% com relação ao exame de 2013 (5,1). A diretora do colégio, Nilva Giongo da Silva, ressalta que o resultado se deve ao trabalho de equipe – alunos, professores, equipe pedagógica e direção -, que se empenhou com dedicação e comprometimento. 
São 1.320 alunos e 118 profissionais. A maioria dos professores já tem graduação. “Quero destacar o empenho de todos os professores em preparar suas aulas e trabalhos, bem como dos alunos. Costumo dizer que temos alunos diferenciados.” Nilva enfatiza que, quando os alunos enfrentam alguma dificuldade, têm as salas de apoio para acompanhamento mais próximo dos professores e projeto de monitorias.  

 

 

 

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