Ontem foi a vez de alunos da Escola Basílio Tiecher, da Comunidade Jacutinga, Beltrão.
“É durante a infância que a gente aprende valores que levamos para vida toda, contribuindo para que essas crianças se tornem adultos responsáveis e conscientes do seu papel de preservação”, destaca Ana Paula Nesi Tortelli, engenheira ambiental. Ana Paula e as estagiárias Sabrina Lima Korb e Patrícia Aline Bressiane, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, são responsáveis por recepcionar os alunos e conduzi-los no passeio ao Ecomuseu Jorge Baleeiro de Lacerda, localizado no Parque Irmão Cirilo, no bairro Padre Ulrico. A área de preservação é de quase 170 mil m².
A rede municipal de Beltrão tem mais de 10 mil alunos, então foram priorizadas as turmas dos 5º e 9º anos. De acordo com Ana Paula, todas as escolas da rede estão com as visitas agendadas até dezembro. Em caso de previsão de chuva acontece o reagendamento, como ocorreu com a escola de hoje. “Somente a sexta-feira é livre, para contemplar as escolas particulares, CMEIs, escolas estaduais e entidades. No sábado, das 14h às 17h, fica aberto para população, mas sem o passeio da trilha”, informa Ana Paula.
Ontem, a visita foi da Escola Basílio Tiecher, da Comunidade Jacutinga. “Primeiro pretendemos falar da importância do meio ambiente, para conscientizar as crianças, e conhecer o Ecomuseu, porque é uma forma de vivenciar este espaço. Somos uma escola do campo, mas muitos não têm acesso a tudo o que foi exposto, como os animais empalhados”, comenta professora Jaqueline Leal. A professora Jéssica Schnell também acompanhou a turma.
Visita guiada
A primeira ação é assistir ao vídeo institucional com a história do Ecomuseu, com a participação do prefeito Cleber Fontana; de Mariah Ivonete da Silva, secretária municipal de Educação; Adriano David, secretário de Meio Ambiente; e Ivo Pegoraro, do JdeB, que conta um pouco sobre a vida de Baleeiro.
Em seguida, Ana Paula dá uma aula sobre educação ambiental e promove a visita guiada, mostrando os banners sobre a história das enchentes em Beltrão, fotos da cultura indígena da região Sudoeste e os animais taxidermizados. Esses animais empalhados foram doados pela Unipar e pelo Museu Nacional do Capão de Imbuia, de Curitiba.
Em seguida, acontece visita guiada no Viveiro Municipal, para conhecer todo o processo, desde o armazenamento da semente até a entrega da muda. O Viveiro trabalha apenas com árvores nativas. Para finalizar, é percorrida uma trilha com estações identificadas, que falam sobre as espécies. Após cerca de duas horas de passeio, os estudantes recebem um lanche.
Quem foi Jorge Baleeiro de Lacerda?
Jorge foi um grande estudioso sobre o Brasil e levou o nome do Sudoeste para todo o país, através de suas viagens e entrevistas em veículos nacionais. Ele viveu em Francisco Beltrão de 1975 a 2016, quando faleceu, aos 66 anos.
Mais informações
A orientação é usar calça e calçado fechado, até porque há mosquitos, por isso repelente é importante.
A visitação é gratuita.
Mais informações e agendamentos de visitas pelo fone/whats (46) 99104-7711.
