Educação

Na manhã de quinta-feira, 30, na Escola Municipal São Jorge, em São Jorge D’Oeste, aconteceu uma formação para merendeiras, auxiliares de cozinha e agricultores familiares sobre boas práticas no plantio, manuseio e na confecção de alimentos.
O extensionista do Instituto Emater, Marcelo Bellettini, foi o responsável pelo curso e destacou os assuntos abordados. “Falamos sobre manipulação de alimentos pensando na merenda escolar. A segurança alimentar das crianças é confiada a esses profissionais e estamos reforçando a parte técnica para que eles possam estar produzindo refeições com mais qualidade. O curso envolve diversos assuntos como higiene pessoal do ambiente e dos equipamentos, o que é uma contaminação e como evitá-las, além de como receber um produto na escola, como produzir e transformar para que seja consumido de forma segura”, disse.
Para Marcelo, as crianças vão sentir o efeito da formação nas refeições diárias. “Tenho certeza que os alunos vão estar superseguros. A gente enfatiza que, quando o alimento chega na escola, já deve passar pelo primeiro julgamento, analisar se é de boa procedência, se a alface está boa, a carne chegou na temperatura adequada e é necessário receber somente produtos de excelente qualidade para depois transformar e colocar na mesa das crianças”, completou o extensionista.
A nutricionista da Secretaria de Educação, Simone Pollermann, relatou que a formação das merendeiras e auxiliares acontece todos os anos. A preparação visa o retorno das aulas na próxima quinta-feira, dia 6 de fevereiro. “Buscamos enfatizar as boas práticas na fabricação de alimentos, desde o plantio até a fabricação e distribuição. Temos que agradecer a parceria com a Emater que está trabalhando nesse tema bastante importante e que vai garantir um alimento seguro para as crianças, já que muitos passam o dia todo na escola e merecem receber um alimento de qualidade, com segurança e que não ofereça risco às crianças que vão consumí-los todos os dias”, relatou.
Ela ressalta que são oferecidas quase três mil refeições (entre café, almoço e janta) por dia, nas escolas municipais e centros municipais de educação infantil (Cmei’s). “Sempre buscamos ter o máximo de cuidado, elaborar cardápios de acordo com o que rege a legislação, respeitando os percentuais de frutas, legumes, proteína, verduras, enfim, é sempre pensando na melhor forma para que as crianças se alimentem de forma saudável na escola.
Tentamos oferecer o máximo de segurança alimentar possível e diversidade com alimento saudável durante o período que eles estão na escola”, completa a nutricionista.
Por fim, o produtor Francisco Coloda, que é presidente da Associação dos Produtores Orgânicos, que comercializa frutas e verduras para a merenda, destacou a importância da formação. “Falamos muito sobre a limpeza dos alimentos para quem produz e para quem consome. Temos que entregar um produto de qualidade porque vai direto para as crianças. A qualidade começa na roça”, conclui.