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terça-feira, 27 de maio de 2025

Edição 8.212

27/05/2025

Merendeiras e agentes ajudam escolas estaduais em vários serviços

Os colégios definiram escalas de trabalho.

Aline Karine Nunes, Daniela e Filomena, agentes educacionais no Colégio Suplicy, em Beltrão.

O trabalho das merendeiras e agentes educacionais teve mudanças com a pandemia.

A rotina das merendeiras que atuam nas escolas da rede estadual de ensino do Paraná mudou com a pandemia do novo coronavírus. Sem os estudantes, devido ao isolamento social e as aulas remotas, as mais de cinco mil profissionais responsáveis por preparar e servir quase um milhão de refeições diárias ficaram responsáveis, principalmente, em auxiliar na distribuição de alimentos para as famílias de 231 mil alunos beneficiários do Bolsa Família.

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Quinzenalmente, os colégios entregam os kits de alimentação e também materiais impressos aos alunos que estão com dificuldade de acesso às aulas remotas. Muitas merendeiras ajudam na organização dos produtos dos kits e da agricultura familiar, e também na sua higienização, além de acompanhar a estocagem dos produtos adquiridos para as escolas.

No Colégio Estadual Tancredo Neves, do Bairro Pinheirinho, em Francisco Beltrão, as merendeiras e agentes educacionais nível 1 têm uma escala de trabalho. A escola, que tem mais de mil matriculados, ficou fechada por pouco tempo durante a pandemia, embora ainda não tenha aulas presenciais.

A diretora Lúcia Rocha diz que foi adotada uma escala de trabalho entre as merendeiras. Um dia elas ajudam a limpar a quadra de esportes, em outro colaboram com a limpeza das salas de aula ou as salas administrativas.

Elas também ajudam a preparar as cestas de alimentos que são distribuídas para os contemplados do Programa Bolsa Família – a entrega ocorre nas escolas estaduais. Depois auxiliam os demais funcionários na distribuição das cestas. Também trabalham na manutenção da escola.

O Colégio Estadual João Paulo 2º, no Bairro Júpiter, em Beltrão, também adotou uma escala de trabalho para as merendeiras e agentes educacionais. O estabelecimento possui 488 alunos matriculados. A informação é da diretora Katiane Ficanha. São oito agentes educacionais e duas merendeiras que passaram a ter a nova escala. Eles ajudam a fazer os kits de alimentos e a distribuição para o pessoal do Bolsa Família e na limpeza do colégio.

O Colégio Estadual Dr. Eduardo Suplicy, no Centro de Beltrão, conta com 11 agentes educacionais 1 e três merendeiras que possuem mais de 60 anos e, por integrarem o grupo de risco, estão afastadas do trabalho.

A diretora Tania Klein conta que foi feita uma escala de trabalho de limpeza do colégio entre as agentes educacionais. Elas também ajudam a fazer os kits das cestas de alimentos e entregam.
A agente educacional Aline Karine Nunes, do Colégio Suplicy, estava acostumada com a movimentação dos estudantes. “Agora, com essa nova rotina, tá bem diferente. Tem que ter cuidado redobrado”, diz Aline, que ajuda a desinfecção de ambientes e na limpeza.

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