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Francisco Beltrão
sexta-feira, 30 de maio de 2025

Edição 8.215

30/05/2025

Nas escolas, Independência é oportunidade para trabalhar civismo e formação da nação

Mesmo sem o desfile de 7 de setembro, tema ganha corpo na rede pública e privada.

Na Escola Municipal Recanto Feliz, atividades da Semana da Pátria ocorrem dentro e fora da sala de aula.

Na maior escola municipal de Francisco Beltrão, a Recanto Feliz (Caic), todo mês de setembro inicia com uma série de ações para comemorar a Semana da Pátria. Nem no ano passado, quando as aulas eram somente remotas, a data não passou em branco. Agora, com a maioria dos alunos de volta às salas, as atividades cívicas voltaram a integrar os estudantes e transmitir importantes ensinamentos. 

“Regularmente, já cantamos o Hino Nacional, mas na Semana da Pátria acrescentamos o do município, do Estado e o da Independência, além da confecção de materiais e atividades em sala, de acordo com a idade”, comenta a diretora Maria de Fátima Ize Niclotte. As atividades ainda acontecem com algumas restrições, como a separação por turmas durante o hino, e neste ano não haverá o tradicional desfile no Centro da cidade (que sempre contava com a participação de alunos e profissionais da escola e envolvia uma preparação de semanas). Em sala de aula, as temáticas voltadas ao civismo e à formação da nação são contempladas em diferentes disciplinas. Os alunos conhecem desde os símbolos nacionais até o processo de separação do Brasil, de Portugal. Noções básicas que, segundo a diretora, ajudam a constituir a cidadania dos pequenos. “A escola é um espaço humanizador, então, através destes conceitos, buscamos demonstrar como eles [estudantes] estão inseridos em um espaço – como a família, a comunidade e a sociedade – e isso ajuda a entender a Pátria.” 

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Do local ao nacional
Os temas ligados à Independência do Brasil fazem parte da Base Nacional Curricular, documento que orienta o ensino em todo o País. Em Francisco Beltrão, as escolas municipais seguem ainda as diretrizes da Secretaria de Educação, conciliando as diretrizes nacionais às locais. “É uma construção gradual, que inicia com o estudo dos três poderes, das bandeiras e símbolos, de como ocorreu a emancipação do município, o espaço da família, e vai ganhando uma dimensão maior, de formação da nação, de acordo com a idade do aluno”, explica Elis Calegari, coordenadora pedagógica da Secretaria Municipal de Educação. 

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