A assembleia da APP-Sindicato realizada em Maringá, Norte do Paraná, neste sábado, 11, aprovou a proposta de greve dos professores da rede estadual de ensino a partir de 15 de março. Conforme matéria veiculada no site do sindicato, “de hoje (11) até o dia do início da greve, a categoria está em ´Estado de Greve´, o que significa que, neste período, realizará um calendário de mobilizações chamado Jornada de Luta e Resistência Rumo à Greve da Educação em preparação para a greve. Esse é o momento estratégico de dialogar com a comunidade escolar, com as lideranças locais e regionais e também o momento de eleição dos(as) representantes escolares nas escolas”.
Conforme a matéria da APP-Sindicato “durante o Estado de Greve, fica instalada a assembleia permanente (conforme Regimento do Sindicato)”. O documento Jornada de Luta e Resistência rumo à greve na educação elencou oito pontos para a mobilização da categoria. O sindicato critica o governo Beto Richa, pede o direito à saúde de professores e funcionários públicos, pela manutenção dos direitos conquistados pela carreira, a revogação da resolução de distribuição das aulas para os professores, o cumprimento da lei da data-base – reajuste da inflação – cumprimento das leis do piso salarial e da hora-atividade.
Em nível nacional, o documento se posiciona contra as propostas do governo federal que encaminhou ao Congresso Nacional, para discussão e votação, das reformas da Previdência e Trabalhista . A APP reivindica, também, a revogação do projeto de lei aprovado na semana passada, pelo Congresso Nacional que implanta a reforma do ensino médio. A matéria deve ser sancionada nos próximos dias pelo presidente Michel Temer (PMDB).
O encontro deliberativo em Maringá aprovou, também, as estratégias do movimento até o dia 15 de março, entre elas, os contatos com prefeitos, parlamentares e demais lideranças, além de concentrações e eventos em preparação para a greve.
