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Francisco Beltrão
quarta-feira, 28 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Professores da rede municipal de ensino fazem paralisação amanhã dia 27

Categoria está em estado de greve e cobra manutenção do plano de carreira.

Professores de escolas municipais e CMEIs de Francisco Beltrão estão organizando uma mobilização para cobrar a manutenção do plano de carreira da categoria. A paralisação ocorre quinta-feira, dia 27, quando eles devem fazer um ato para expor a pauta de reivindicações e tentar abrir um canal de diálogo com a prefeitura.

Ontem, a direção do Sintepfb (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública de Francisco Beltrão) se reuniu para definir a possibilidade de realizar uma assembleia e deflagrar greve caso as negociações não avancem. São cerca de 1.500 professores do Município entre os concursados, PSS e estagiários, mas nem todos devem aderir à paralisação.

“Alguns estabelecimentos de ensino vão parar 100%, em outros a adesão é parcial, mas o importante é que faremos uma compensação do dia letivo afetado pela paralisação”, explica a presidente do Sindicato, Lirani Maieski.

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Direção do Sintepfb se reuniu segunda-feira, para definir sobre nova assembleia da categoria.

Nas últimas semanas, o Sintepfb vem mobilizando professores em diferentes atos. Segundo a vice-presidente da entidade, Valdenice Setti, “o plano de carreira da categoria está sofrendo um desmonte”.
Ela cita, por exemplo, a retirada da gratificação para diretores e o estabelecimento somente de um piso salarial para a função, e a impossibilidade de solicitar licença para mestrado em estágio probatório, como alterações recentes que prejudicam a categoria.

A principal reivindicação, no entanto, é sobre o pagamento do reajuste para todos os profissionais conforme a variação no índice do piso do magistério, definido pelo governo federal. Desde 2018, a Prefeitura não vinha pagando o reajuste seguindo o piso nacional — a questão, inclusive, foi judicializada pelo Sindicato —, e recentemente revogou este artigo do plano de carreira.

A Prefeitura justifica que a chamada indexação do índice do piso para toda a categoria tem um alto impacto nas finanças do município e que os repasses federais, via Fundeb, não crescem na mesma proporção do aumento da folha salarial do magistério.

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