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Francisco Beltrão
domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

Professores da rede municipal de ensino permanecem em estado de greve

Prefeito Cleber Fontana se reuniu com os líderes da categoria para avaliar as propostas.

Ontem pela manhã, mais de 300 professores da rede municipal ensino estiveram mobilizados em frente à Prefeitura de Francisco Beltrão. Nos pronunciamentos, críticas à administração municipal e à imprensa e em defesa da valorização da educação, “contra o achatamento salarial”.

O dia de greve e protesto (de escolas e CMEIs) foi em favor do artigo 29 do Plano de Cargos, Carreira e Salários, que foi alterado pela administração e não conseguiu votos necessários na Câmara de Vereadores para reverter a alteração.

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Os professores foram recebidos pelo prefeito Cleber Fontana (PSDB) e, segundo Lirani Maieski, do Sintepfb (Sindicato Trabalhadores em Educação Pública Municipal de Francisco Beltrão), o prefeito sugeriu que se faça um parecer técnico da contabilidade para então dar uma nova redação ao artigo 29.

Na tarde de ontem, a categoria esteve reunida para definir os encaminhamentos, mas a categoria permanece em estado de greve. “Dia 7 [sábado da semana que vem], na abertura da Expobel, faremos uma mobilização. Dia 18 [uma quarta-feira], paramos em greve nacional em defesa do Fundeb. Paralelo a isso, criamos uma comissão de cinco pessoas, juntamente com um órgão contábil, e estaremos fazendo um estudo da contabilidade de Francisco Beltrão, no dinheiro envolvido na educação”, informou Lirani.

Ontem, mais de 300 professores municipais estiveram mobilizados em frente à Prefeitura de Francisco Beltrão.

A categoria permanece em estado de greve. 

 

Conversa com o prefeito
O prefeito Cleber recebeu uma comissão de professores para a continuidade das conversações sobre temas de interesse da categoria. É o segundo encontro realizado nos últimos dias.

Cleber garantiu mais uma vez o pagamento do piso salarial do magistério e sugeriu um estudo a respeito dos próximos reajustes através de utilização de mecanismos que não comprometam o equilíbrio financeiro da Prefeitura. De forma conjunta será construído um projeto neste sentido. Uma série de outros temas foram tratados, além da garantia da continuidade das conversações.

 

Ao fundo, prefeito Cleber Fontana, que recebeu uma comissão de professores da rede municipal de ensino na sala de reuniões do gabinete

 

Entenda a situação

Em janeiro, o prefeito Cleber Fontana enviou ao Legislativo um projeto de lei concedendo reajuste de 4,48% para todas as categorias de servidores públicos. Um dos artigos previa a supressão de parte do artigo 29. Uma emenda modificativa ao projeto foi apresentada e votada, tendo a aprovação da maioria dos vereadores. E o prefeito vetou essa emenda.

A categoria defende o aumento de 12,84% do piso salarial previsto no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).

E também a hora-atividade de 33% para os professores e a participação do Sindicato nos conselhos municipais de Educação e do Fundeb.

A Câmara de Vereadores teve sessão extra sexta-feira passada, 22. A oposição obteve oito votos para derrubar o veto. Precisaria de nove.

Votaram contra o prefeito os vereadores Rodrigo Inhoatto (PDT), Evandro Wessler (Cidadania), Aires Tomazoni (MDB), Camilo Rafagnin (PT), Ademir Walendolff (Patriota), Daniela Celuppi (PT), Valmir Dile Tonello (PMN) e o presidente da Casa, José Carlos Kniphoff (PDT).

A favor do veto do prefeito, Elenir Maciel (PP), Léo Garcia (PSC), Silmar Gallina (PSDB), Paulo Grohs (PSDB) e Lurdes Pazzini (MDB).

No início da manhã de ontem, a mobilização dos professores em frente à Prefeitura, com pronunciamentos em defesa dos direitos da categoria.

 

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