Educação
Na manhã desta quinta-feira, 27, mais de 300 professores municipais estão mobilizados em frente à Prefeitura de Francisco Beltrão. Nos pronunciamentos, críticas à administração municipal e à imprensa e em defesa da valorização da educação, “contra o achatamento salarial”.
[relacionadas]
O dia de greve e protesto (de escolas e creches) é em favor do artigo 29 do Plano de Cargos, Carreira e Salários, que foi alterado pela administração e não conseguiu votos necessários na Câmara de Vereadores para reverter a alteração.
.jpg)
Na manhã desta quinta-feira professores municipais protestaram em frente à prefeitura de Francisco Beltrão.
Nos pronunciamentos, críticas à administração e a defesa do reajuste salarial como determina o Fundeb.
Fotos: Badger Vicari/JdeB
Em janeiro, o prefeito Cleber Fontana (PSDB) enviou ao Legislativo um projeto de lei concedendo reajuste de 4,48% para todas as categorias de servidores públicos. Um dos artigos previa a supressão de parte do artigo 29. Uma emenda modificativa ao projeto foi apresentada e votada, tendo a aprovação da maioria dos vereadores. E o prefeito vetou essa emenda.
A categoria defende o aumento de 12,84% do piso salarial previsto no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).
E também a hora-atividade de 33% para os professores e a participação do Sindicato nos conselhos municipais de Educação e do Fundeb.
Sessão da Câmara
A Câmara de Vereadores teve sessão extra sexta-feira, 22. A oposição obteve oito votos para derrubar o veto. Precisaria de nove.
Votaram contra o prefeito os vereadores Rodrigo Inhoatto (PDT), Evandro Wessler (Cidadania), Aires Tomazoni (MDB), Camilo Rafagnin (PT), Ademir Walendolff (Patriota), Daniela Celuppi (PT), Valmir Dile Tonello (PMN) e o presidente da Casa, José Carlos Kniphoff (PDT).
A favor do veto Elenir Maciel (PP), Léo Garcia (PSC), Silmar Gallina (PSDB), Paulo Grohs (PSDB) e Lurdes Pazzini (MDB).