A mobilização ocorreu em todo o Estado e o principal pleito é a realização de concurso público.
Professores convocados pela APP–Sindicato participaram ontem de ato público em frente ao Núcleo Regional de Educação de Pato Branco. O ato foi realizado em todo o Paraná e defendeu pautas consideradas importantes pela categoria.
Entre as reivindicações estava a contratação de professores temporários (PSS), o processo de consulta sobre as escolas cívico-militares, aulas presenciais e outros compromissos do governo estadual que não teriam sido cumpridos com a classe.
A dirigente sindical Márcia Martinez disse que está faltando diálogo do governo com os professores do Paraná. “O governador não tem cumprido os compromissos públicos assumidos, como o concurso público, implementação de novas turmas de PDE para avanço de carreira, pagamento de piso regional de salário e implementação de promoções e progressões, além da reposição da defasagem salarial”, afirmou.
O movimento em frente ao Núcleo em Pato Branco durou cerca de uma hora.
PSS terá prova para selecionar professores temporários
JdeB – Em Francisco Beltrão, educadores do Estado também se manifestaram em frente ao Núcleo de Educação. A principal reivindicação do grupo com representantes da APP-Sindicato foi em relação ao Processo Seletivo Simplificado (PSS) para contratação de professores e pedagogos temporários. Neste ano, o processo será feito, também, com a aplicação de uma prova objetiva para selecionar os profissionais. Depois é que haverá a prova de títulos. Atualmente, a seleção ocorre somente por este último modelo, com o candidato comprovando formação acadêmica e experiência para ser classificado.
A aplicação de uma prova escrita vinha sendo cogitada há algumas semanas e foi oficializada recentemente pela Seed, no edital do PSS. Outro ponto levantado pelos professores beltronenses é que o edital prevê a contratação de quatro mil profissionais temporários, sendo que hoje existem 20 mil em atividade. “Como será suprida essa diferença?”, questionou um dos educadores. Candidatos que integram grupos de risco para a Covid-19 não poderão fazer a prova. “Se o Estado quer fazer uma prova, que seja então um concurso público”, complementa a APP. A aplicação da prova está prevista para 13 de dezembro. A lista de reivindicações foi entregue à chefe do NRE, Lurdinha Bertani.
