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Francisco Beltrão
sábado, 31 de maio de 2025

Edição 8.216

31/05/2025

Quino se vai, mas deixa Mafalda

A personagem surgiu em 1964, mas suas tirinhas continuam atuais.

Eliane Maria Rozin, tutora pedagógica do NRE de Pato Branco.

Um dia triste. Ontem faleceu Quino, cartunista e autor da personagem Mafalda, cujas tirinhas são muito usadas por professores, principalmente de Geografia. Seu nome completo é Joaquín Salvador Lavado Tejón, nascido em 1932, na Argentina, morreu aos 88 anos, em decorrência de um acidente vascular cerebral (AVC).

Embora Mafalda tenha surgido em 1964, os assuntos abordados continuam atuais e, em geral, são críticas bem-humoradas. “Uma grande perda. Eu o considero, na contemporaneidade, um dos melhores intelectuais críticos”, diz Eliane Maria Rozin, graduada em Geografia e Pedagogia e mestre em Educação pela Unioeste de Beltrão. Ela visitou a casa de Quino em Buenos Aires, Argentina, e trouxe lembranças para os amigos, incluindo sua professora-orientadora Mafalda Nesi Francischett.

“A pequena Mafalda, personagem do cartunista Quino, encanta muitas crianças e adultos há mais de 50 anos. Engraçado que, na visita à casa dele, percebi que as histórias cheias de humor e tiradas políticas, que parecem do nosso tempo, deixaram de ser produzidas desde 1973, ou seja, são tirinhas antigas e ideias atuais. E acredito que todos já viram ou ouviram falar da Mafalda e espero que nossos estudantes e professores continuem se divertindo com ela.”

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A casa do autor fica no Bairro San Telmo e abriga o “Paseo de la historieta”, um roteiro com estátuas de vários personagens. “Com a evolução das revistas digitais, Mafalda também se atualizou. Hoje ela está acessível a todos, nas redes sociais e revistas on-line. Como sou professora de Geografia, considero fundamental o recurso das tirinhas para trabalhar em sala de aula”, acrescenta Eliane, que é tutora pedagógica do NRE de Pato Branco.

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