Ele auxilia a criança a compreender melhor o conteúdo ensinado na escola.

“Vejo a evolução do Muriel a cada semana”, diz Izemar Possatto, sobre o filho Muriel Godinho dos Santos, 8 anos, que está participando de reforço escolar. Eles residem no Distrito de Nova Concórdia, Francisco Beltrão.
Como identificar que o reforço é necessário? “É importante observar se a criança apresenta dificuldade de aprendizagem no decorrer do ano letivo, se estas são momentâneas ou não (se existem há algum tempo). Quando essa dificuldade é algo momentâneo, em que a criança necessita de reposição, ou até mesmo para tirar dúvidas sobre o conteúdo, seria interessante um professor particular para fazer esse reforço, em que o conteúdo escolar é o foco da aprendizagem”, responde Viviane Guareschi, psicopedagoga.
Ela acrescenta que, quando a dificuldade é de origem neurológica, como um transtorno de aprendizagem, ou uma dificuldade que permanece, tende a aumentar com o passar do tempo, prejudicando o ano letivo desta criança, é importante procurar um psicopedagogo, para fazer uma avaliação e analisar o que está impactando a aprendizagem, e em seguida, fazer a intervenção, trabalhando os déficits das habilidades afetadas, ajudando a criança a vencer suas dificuldades, melhorando seu desempenho.
“No atendimento psicopedagógico, se desenvolve habilidades como atenção, organização, planejamento, memória, raciocínio, entre outras. E o psicopedagogo utiliza de muitos recursos lúdicos para dar motivação para a criança, trabalhando suas dificuldades e ajudando a entendê-las e fazendo com que ela evolua no processo de aprendizagem.”
O objetivo é vencer os obstáculos presentes na aprendizagem da criança, melhorando seu desempenho escolar. Viviane acrescenta que o reforço escolar é uma forma de auxiliar a criança a compreender melhor o conteúdo ensinado na escola, fixando-o. “É um complemento do conteúdo aprendido em sala, é uma força ‘extra’ para auxiliar no processo de aprendizagem. No reforço escolar, é abordado o conteúdo que o aluno tem mais dificuldade em determinada matéria, e não ter nível de desigualdade no ritmo da turma. O professor tende a ser mais paciente, conseguindo assim identificar e trabalhar as maiores dificuldades de cada aluno.”