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Francisco Beltrão
terça-feira, 10 de junho de 2025

Edição 8.222

10/06/2025

Tarefa, tema ou lição de casa… vários nomes para uma atividade tão importante

Professores e alunos comentam como é estudar em casa.

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Independentemente da nominação, o importante é fazer. Esta é a opinião de pais, professores e mesmo dos alunos do 5º C, da Escola Maria Basso Delani. “Não pode esquecer de fazer, porque é nosso dever”, diz Isabelli Mafra. “É importante pra recordar o que aprendeu em sala”, afirma Ana Flávia M. Farias. “É uma forma de levar o aprendizado pra casa”, destaca Ana Clara T. Zamadei.
Alguns preferem fazer sozinhos, outros precisam, porque os pais trabalham. “É melhor com ajuda, porque às vezes não consigo sozinho”, declara Lorhan G. de Moura. “Faço com a ajuda dos meus avós (Janice e Jairo Tonholi), porque meus pais (Juliana Tonholli e Rodrigo Rippel) trabalham. Também peço contribuição pro meu irmão Pedro (oito anos)”, conta Iasmin T. Rippel.
“Faço sozinha, tento até conseguir”, diz Emilly M. de Souza. “Sozinha presto mais atenção, quando tenho dúvida chamo minha mãe (Suzana Biazus)”, afirma Emanuela Fernanda Nesi. Daniel M. Languer concorda: “Quando preciso, chamo meus pais (Diego e Nerci Languer)”. Amanda S. Sauer também chama os pais Andréia e Augustinho Sauer.
Heloísa A. Fankhauser gosta do apoio da mãe Edna Isabel A. Fankhauser, que também é sua professora. “Acabamos de ter aula com ela”, ressalta Heloísa, sobre a tarde de ontem. Victor Gabriel R. Cavazini conta que é bom com os pais por causa da correção.

Fernanda Viccini da Silva, professora de inglês, com os alunos Maria Vitória S. Lima, Maria Eduarda L. Dias e Murilo Rafael M. Ramos.

Depois da aula
A maioria da turma acha que o melhor horário pra fazer a lição é depois da aula, pra ter mais tempo de brincar e também porque, algumas vezes, eles têm compromisso na manhã seguinte. “Faço quando chego em casa, mesmo quando a van atrasa, porque daí sobra mais tempo”, fala Isabelle A. dos Santos. Lúcia K. Kowalski pensa um pouco diferente: “Prefiro de manhã, porque chego da escola cansada”.
“No dia seguinte, meus pais (Sandra e Idemar Menon) estão trabalhando, então prefiro fazer à noite, pra ter auxílio deles”, conta Isabela Menon. Gabriela, sua irmã gêmea, também pensa assim: “Além disso, uma ajuda a outra ou pedimos contribuição pro nosso irmão Khauan (21 anos)”.

Alunos do 5º C da Escola Maria Basso Delani, com professora Fernanda Viccini da Silva e o diretor Adalberto Dopfer.

 

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Um momento com a família
Para Fernanda Viccini da Silva, professora de inglês, a tarefa é importante para reforçar o que foi aprendido, mostrar o que os alunos estão vendo na escola e também por ser um momento junto com os pais. “É um tempo pra criança revisar os conteúdos, até porque, de outra forma, dificilmente as crianças pegariam o material em casa, por isso os pais mesmo pedem tarefa. Além de ser uma responsabilidade, porque o professor confere”, observa Maristela Gevieski, coordenadora pedagógica. “O objetivo é retomar o que está sendo visto na escola e os pais, desta forma, acompanham a aprendizagem. Contribui para que haja uma rotina de estudo”, destaca Sandra Vieira, coordenadora pedagógica.
Segundo o diretor Adalberto Dopfer, a lição contribuiu para família acompanhar o desenvolvimento pedagógico do filho. “É uma oportunidade para reunir a família, para melhorar o aprendizado. Tem que ser diária, mas não muito extensa, porque ela deixa de ser prazerosa”, constata.

Aniversariante do dia
Isabelle A. dos Santos estava de aniversário ontem, então os colegas cantaram parabéns em português e em inglês.

João Gabriel B. Inhaia considera importante fazer a tarefa.

Fotos: Leandra Francischett/JdeB

 

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