Educação

A prova escrita do 36º concurso público da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) para contratação de professores nos campi de Francisco Beltrão e Marechal Cândido Rondon aconteceu dia 15 de setembro. Dos 43 inscritos para o campus de Beltrão, compareceram 23 candidatos.
As provas foram aplicadas nos dois campi pela Coordenadoria de Processos Seletivos e Concursos Públicos (Cogeps) da Unioeste e pelas comissões locais. Carlos Alberto Piasenti, coordenador da Cogeps, disse que as provas foram aplicadas sem nenhum problema. “Foi tudo normal.”
A Cogeps e os campi tomaram as medidas sanitárias recomendadas por órgãos de saúde pública para evitar a disseminação do novo coronavírus, tais como a obrigação dos candidatos usarem máscaras, a disponibilidade de álcool em gel em vários ambientes e a verificação da temperatura com termômetros digitais dos candidatos.
Dos 23 candidatos que compareceram à prova escrita, foram classificados 21 para a segunda etapa, marcada para 7 de outubro, quarta-feira – prova didática. Nesta etapa, a avaliação será feita por bancas de professores.
Os candidatos classificados na segunda etapa terão seus currículos avaliados dia 10 de novembro. A última etapa é a divulgação e homologação dos resultados. Na sequência, os nomes serão encaminhados ao Governo do Estado, responsável pela contratação.
Professor Piasenti diz que todo o processo do concurso tem que estar concluído até novembro para que a Unioeste possa enviar os nomes dos aprovados ao Governo do Estado, para dar tempo destas novas despesas com os salários serem incluídas no Orçamento do Estado de 2021.
Para o campus de Francisco Beltrão foram abertas 18 vagas no Centro de Ciências da Saúde (curso de Medicina). Piasenti adianta que nem todas as áreas tiveram candidatos inscritos. “A expectativa é que até o final de novembro tenhamos a homologação do resultado final do concurso.”
Professor Adilson Rocha, diretor do campus, espera que até o final de novembro esteja concluído todo o processo e os professores aprovados sejam contratados. “A nossa expectativa é que esses profissionais sejam aprovados e a partir de então ficamos aguardando que o Governo do Estado faça a nomeação desses candidatos, porque são áreas que nós estamos com oito anos do curso de Medicina e são vagas que nós não temos docentes concursados. Até então estas vagas são preenchidas por professores temporários, via Processo Seletivo Simplificado (PSS)”.