Vendas de material escolar estão a “todo vapor”

Em janeiro, mês que antecede o início das aulas, as vendas se intensificam.

“As vendas estão a todo vapor. Este ano, começaram um pouco antes, virou o ano e já começou acelerado”, destaca João Manoel Rios, proprietário da Livraria Fonte Nova. Ontem, Oto Júnior levou o filho Gabriel, 4 anos, pra escolher o material.

Paulo Rodrigo de Souza, da Centerbel, comenta que o calendário escolar tem diminuído a cada ano. Em 2019, as aulas iniciaram dia 15 de fevereiro, neste ano, será dia 5 de fevereiro. “O mês de janeiro fica pequeno pro movimento, que está sendo superior ao ano passado”, diz Paulo.

Houve aumentos nos preços? “Tem produtos para todos os gostos e bolsos. Os importados tiveram um pouco de aumento, deve ser por causa da cotação do dólar – a moeda norte-americana está valorizada perante o real, no Brasil. O reajuste médio foi de 8% nos importados, por causa do dólar”, responde João Manoel.

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Segundo ele, a previsão é que haja um aumento de 20% em relação às vendas do ano passado. João Manoel comenta ainda que a variedade de produtos é muito grande, tem capas de cadernos, tem produtos licenciados e da moda. Lançamentos sempre têm inovações, como apontadores e mochilas diferentes.

Aliás, há pelo menos três anos, as mochilas estão mais baratas. Leidiane Zatta e a filha Luíza, 7 anos, também aproveitaram a tarde de ontem pra deixar a lista em dia. A principal expectativa de Luíza era pela mochila, que ela queria que fosse estilo bolsa.

De acordo com Paulo, a Centerbel tem 12 anos e está numa crescente; itens de R$ 14, por exemplo, saem por R$ 9. “A lista completa pode sair por R$ 40, sem a mochila, mas há mochilas de R$ 29.” Como houve um aumento na celulose, os cadernos também encareceram um pouco. Entre as novidades estão os produtos licenciados, como mochilas LOL, Lucas Netto, Vingadores, Frozen 2 e Homem Aranha. Segundo Paulo, há ainda as etiquetas personalizadas, de acordo com o cliente.

Funcionários temporários
A contratação de temporários geralmente é pra 60 dias, alguns até são efetivados. “Pegamos 20% a mais de funcionários [em relação ao quadro de funcionários efetivos]. Contratamos os temporários em dezembro, para que eles já fossem treinados”, conta João Manoel.