Estabelecimentos precisam seguir uma série de regras para manter as portas abertas.
Academias de Francisco Beltrão puderam reabrir, ontem, após quase 40 dias fechadas, mas com uma série de regras para prevenir o contágio pelo coronavírus.
Fotos”Leandro Czerniaski/JdeB
Após quase 40 dias fechadas, as academias de Francisco Beltrão puderam voltar a funcionar ontem. A atividade foi permitida pela Prefeitura em um novo decreto que flexibilizou também a abertura de bares e igrejas, no entanto uma série de medidas de prevenção devem ser adotadas.
A nova rotina das academias inclui a limitação de pessoas no interior dos estabelecimentos, que devem funcionar com 50% da capacidade de público e respeitando a distância de 2 metros entre os alunos. Em alguns estabelecimentos visitados pelo JdeB, álcool em gel era obrigatório para quem chegava, havia a higienização de aparelhos, obrigatoriedade de máscara e uso intercalado de aparelhos. Atividades que envolvam contato físico estão proibidas e as academias também precisam se organizar para distribuir o número de alunos ao longo do dia, de forma a evitar a lotação em horários de pico.
A procura pelas academias foi um pouco tímida no primeiro dia, mas representa um alívio para os proprietários, que estavam com os estabelecimentos fechados desde o dia 20 de março. “Tivemos uma parcela de alunos que cancelou matrícula, outra parte não está vindo ainda porque está com receio do contágio, mas é interessante observar que todos os alunos que vêm à academia estão bem conscientes, respeitando as regras”, avalia Magnus de Souza, sócio das academias MaisFit e MaisFitness e de um estúdio personal.
Durante a quarentena, Magnus realizava transmissões ao vivo e contratou um aplicativo com atividades para orientar os alunos que estavam em casa. O empresário está revendo despesas, mas para manter a qualidade do serviço não cogita ter que demitir. “A gente sabe que tudo isso é passageiro, estamos avaliando a situação dia a dia, mas vamos buscar recursos fora para manter o serviço, até porque se tudo se normalizar em alguns meses poderemos nos reequilibrar financeiramente”, comenta.
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Reabertura
O proprietário da academia Vida Mais Ativa, Neu Picini, também acredita que com o tempo as atividades se normalizem. “Estamos há quase dois meses sem nenhuma receita e esse é um período que geralmente tem menos alunos em virtude do frio, mas já neste primeiro dia o pessoal nos procurou pra reativar matrícula, voltar aos exercícios, e isso é um bom sinal”.
Na AFM, a academia está passando por adequações e será reaberta na próxima segunda. A entidade também irá retomar aulas de zumba e pilates, com número reduzido de alunos.
