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Francisco Beltrão
quinta-feira, 29 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Argentina e Alemanha decidem Copa do Brasil

Folhapress –

O maior público do Itaquerão – 63.267 pessoas- viveu ontem uma tarde de muita provocação entre os torcedores, bastante chuva e frio que se fez notar, sobretudo porque o jogo avançou noite adentro na sétima prorrogação desta Copa, após o primeiro 0 a 0 do estádio. Quem passou por tudo isso foi recompensado por um duelo eletrizante que levou a Argentina para a final da Copa após bater a Holanda nos pênaltis (4×2). 

Batidas do lado onde havia maior concentração da torcida argentina, as penalidades consagraram o goleiro Sergio Romero, que pegou duas cobranças. Vlaar errou a cobrança que abriu a série, e Sneijder também perdeu. Se o Mineirão consagrou Klose como o maior artilheiro das Copas com 16 gols, no Itaquerão foi um jogo dos defensores. Vlaar, do lado holandês, e Mascherano, do Argentina, se mostravam intransponíveis. Bruno Indi enfiou a mão no peito de Messi quando ia ser driblado. Mascherano foi ao chão, zonzo, depois de disputar uma bola no alto com Wijnaldum.

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Demichelis acertou um chute direto na canela de Sneijder. Vlaar chegou a se deitar no chão, de frente, para tirar uma bola de Higuaín (o auxiliar apontou falta). Foi um jogo de provocação também dentro de campo. Higuaín passou a mão de maneira não exatamente carinhosa na cabeça de Vlaar quando o holandês cortou um cruzamento que chegaria para o argentino marcar. Agüero entrou na frente do goleiro Cillessen quando ele tentava armar um contra-ataque.

Melhor para os argentinos
Nas penalidades, a teoria de que a pressão está nos jogadores de linha já tinha ido por água abaixo. Depois de toda a polêmica nas quartas de final, contra a Costa Rica, Krull permaneceu no banco (o técnico havia feito as três substituições), e era a hora de Cillessen provar que merecia, sim, ser mantido. Antes mesmo de poder fazer sua parte, a responsabilidade já tinha dobrado. Na primeira cobrança, Vlaar chutou para defesa de Romero. O Itaquerão explodiu em sotaque castelhano.

Na penalidade de abertura da Argentina, Lionel Messi. Bola de um lado, Cillessen para o outro, e gol. Em seguida, Robben e Garay fizeram, até que Romero novamente se agigantou. Chute de Sneidjer, defesa do goleiro. Daí em diante, a festa dos hermanos foi quase que uma contagem regressiva. Agüero fez, Kuyt também, e Maxi Rodriguez garantiu a vaga na final. Não teve Messi, não teve Di María, muito menos Higuaín ou Agüero.

O herói foi o improvável, o criticado Romero. Assim como um outro Sergio (Goycochea) 24 anos atrás. No dia em que a Argentina se libertou – ontem a Argentina comemorava a independência de seu país-, Romero fez o mesmo. A Argentina não disputava uma final desde 1990. Porém, perdeu pra Alemanha. A grande final entre alemães e argentinos é neste domingo, às 16, no Maracanã.

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