Esporte
O presidente do Santos, Andres Rueda, afirmou ontem que o técnico Ariel Holan pediu demissão do cargo de treinador do clube 63 dias após ser anunciado no cargo, em 22 de fevereiro. Ele foi apresentado em 1º de março.
Rueda disse que tentou impedir o rompimento precoce do vínculo de três anos, após a derrota por 2 a 0 contra o Corinthians, na Vila Belmiro, domingo, 25, mas Holan se mostrou irredutível.
A projeção inicial é que o argentino ainda comande a equipe na partida contra o Boca Juniors, hoje, às 21h30, em Buenos Aires, pela segunda rodada da fase de grupos da Copa Libertadores da América.
“Conversando de maneira muito transparente e civilizada comigo, ele nos solicitou que o jogo de amanhã, contra o Boca, fosse o último. Ele pediu. Ele disse que os resultados não estavam aparecendo e que achava que nesse momento, onde existe uma pressão grande da torcida por resultados, o melhor que faria seria nos deixar”, afirmou Rueda.
O dirigente explicou que Holan também se mostrou incomodado com protestos na frente da sua residência, durante a madrugada.
“Houve até caso de fogos no apartamento dele. Soltaram rojões e isso o deixou de uma maneira pouco confortável. Hoje, estamos vendo se realmente vai ser nosso técnico contra o Boca ou não.”