as Paralimpíadas de Tóquio 2020.
Foto: Assessoria
O paratleta da modalidade de natação Vinicius Guarienti foi escolhido como embaixador da Confederação Brasileira de Clubes (CBC). O beltronense é patrocinado pela Unimed Francisco Beltrão e foi indicado pelo clube Sociedade Thalia de Curitiba. Para Vinicius este é uma momento muito importante de sua carreira e para ganhar destaque no cenário do esporte brasileiro.
O atleta tem 22 anos e compete como nadador paralímpico há quatro anos, a partir de agora, ele é mais um representante dos clubes integrados à política de Formação de Atletas da CBC. Vinicius também foca seu treinamento para participar das Paralímpiadas de Tóquio 2020.
Confira a entrevista que a CBC fez com ele: Por que o esporte é importante para você?
O Esporte é importante para mim, pois além de ser fundamental para o meu desenvolvimento físico, uma vez que sou uma pessoa com deficiência, representa um estilo de vida, com grande poder de transformar hábitos, e trazer uma vida saudável. Ainda, o esporte fomenta o desenvolvimento pessoal, ensinando valores como a dedicação, o respeito, a superação, e a socialização, algo fundamental para uma vida de qualidade, e de especial relevância para o esporte paralímpico.
Qual sua meta para Tóquio 2020?
A minha meta neste ciclo para Tóquio 2020, é que através da parceria do CBC com os Clubes brasileiros, investindo no esporte olímpico e paralímpico, eu possa seguir me dedicando na natação paralímpica, visando obter os índices necessários para disputar as Paralimpíadas de Tóquio 2020, e, uma vez lá, trazer medalhas para o Brasil, objetivando mostrar que com a dedicação e empenho dos atletas, e o apoio do CBC/Clubes, é possível alcançarmos grandes resultados.
Qual seu principal desafio como embaixador CBC?
Nas Paralimpíadas de 2016, o Brasil ficou na 8ª colocação, e como sabemos, esta conquista recebeu pouco apoio dos clubes brasileiros. Como embaixador, o meu objetivo e principal desafio será a promoção e fomento do paradesporto junto aos demais clubes, para que assim, os clubes percebam a importância do esporte paralímpico para o Brasil. Nas paralimpíadas notamos o enorme potencial dos atletas brasileiros, que sofrem com a falta de estrutura e apoio no País, e acredito, que, se os clubes abrirem seus espaços para as modalidades paralímpicas, com certeza teremos capacidade para alcançar grandes resultados no esporte de alto rendimento, bem como desenvolveremos a socialização das pessoas com deficiência, um dos aspectos que mais carecem de atenção pela sociedade brasileira. Por fim, pretendo contribuir com o CBC, com toda a minha experiência para encontrarmos diferentes formas de incentivarmos o esporte paralímpico.
