Ginastas estão fazendo exercícios e atividades complementares a distância.

durante atividade com as ginastas.
As aulas presenciais do projeto de ginástica artística oferecido pela Prefeitura de Francisco Beltrão, em parceria com a Unipar, estão suspensas desde o início da pandemia do coronavírus. Mas as pequenas atletas não deixaram de praticar os exercícios, especialmente do solo, e estão fazendo as atividades em casa, acompanhadas on-line pela coordenadora Andriely Minosso Casimiro.
Todas as terças e quintas-feiras, as turmas se encontram por meio de um aplicativo para iniciar as aulas. Atualmente, cerca de 80 meninas participam dos treinos pela internet. “São aulas de 40 minutos, das 11 às 11h40 pra faixa etária de 4 a 7 anos, das 14 horas às 14h40 pras meninas de 8 a 10 anos e de 15 às 15h40 pras meninas de 11 anos acima. São repassadas, principalmente, atividades de aquecimento, são atividades também coordenativas, de força e flexibilidade, e a gente está trabalhando bastante a parte de solo, que é o que pode ser feito nesse momento”, conta Andriely.
As aulas a distância não permitem buscar a evolução nos aparelhos, porque isso exige o contato do atleta com o professor e os materiais para a prática da ginástica. No entanto, a coordenadora afirma que é possível aprimorar a técnica dos elementos do solo. “No começo, foi bem desafiador repassar pra elas o que a gente queria. Agora, elas já estão adaptadas, a gente começou em maio, tem bastante meninas que gostam, ficam esperando por aquele horário, então é algo muito atrativo.”
Psicóloga e fisioterapia
Além dos exercícios da ginástica artística, as meninas envolvidas no projeto estão recebendo acompanhamento com fisioterapeuta, para prevenção de lesões, e psicóloga. “A psicóloga faz com elas a compreensão dessa quarentena, falando bastante, mexendo com o sentimento delas, ensinando a trabalhar com essa parte da ansiedade, de ficar entediada dentro de casa. Semana passada, a gente acrescentou uma roda de conversa com as meninas maiores, porque é aquela idade da adolescência, a idade da confusão mental em relação ao que é certo e errado. Elas tinham uma vida totalmente ativa, hoje elas estão tendo outra, então a gente trouxe essa roda de conversa e está sendo bem proveitoso.”