No tiro ao prato, a equipe ficou em 2º lugar geral, além de conquistas individuais na etapa realizada em Cascavel.

O Clube de Tiro Magnum tem dez anos de história e cada vez tem atraído mais adeptos para prática do tiro esportivo, principalmente o tiro ao prato. Além do treino no clube, alguns integrantes disputam campeonatos a níveis estadual e nacional, obtendo bons resultados, colocando Francisco Beltrão como referência e se igualando à cidades maiores com clubes tradicionais.
Em julho, o clube disputou a primeira etapa do campeonato paranaense, ficando em 2º lugar por equipe. “Esse ano, devido à pandemia, não podemos nos preparar como queríamos. Paranaense era pra iniciar em março, mas foi só em julho, em Cascavel. Nossa equipe ficou vice-campeã, além de outros troféus individuais. Estamos nos preparando da melhor maneira possível, com expectativa pra ser campeão. Estamos treinando forte pra isso. A equipe está se dedicando, é a maior do Estado, com 21 atletas. Competimos de igual para igual com cidades e clubes tradicionais. Temos muitos atiradores que, ano passado, sagraram-se campeões na suas categorias. Esse ano estamos indo forte pra isso também”, comentou Rafael Anghinoni, sócio-proprietário e atleta do clube.
Rafael destaca o crescimento da equipe, tanto em competições estaduais quanto nacionais. “Em 2019, participamos do paranaense, mas não com equipe completa, que é no mínimo cinco pessoas. Ano passado, competimos com a equipe completa e ficamos em 5º lugar no geral. Pra conseguir essa pontuação não pode faltar em nenhuma etapa. Íamos com cinco, 10 a 12 atletas, dependendo a etapa. Esse ano estamos em 21. Quanto mais atletas, sobe o nível e melhora a briga pelo topo. Além do paranaense, participamos da liga nacional, que é on-line, realizada em cada clube. Estamos em 7º lugar geral. A final será presencial em Uberlândia (MG), onde classificam os cinco melhores. No paranaense são 18 clubes e no nacional são mais de 100.”
Armamento e treinamento
Um diferencial, de acordo com Rafael, é o investimento de cada atleta. “Está bem melhor o nível das competições também em função do armamento. Pessoal está investindo em armas melhores, o que faz muita diferença. Pra iniciar eram armas de R$ 4 mil a R$ 5 mil. Hoje estão atirando com armas de R$ 40 mil a R$ 50 mil. Dávamos 50 a 100 tiros por mês. Hoje são 100 tiros por semana com o treinamento. Tem instrutores de fora que dão esse auxílio pra nós, desenvolvendo clínica do tiro pra nossa melhora. Geralmente na quinta e no sábado são dias de treinamento. Quando é véspera de competição, treinamos diariamente.”Rafael enfatiza que cada competidor é responsável pelo seu armamento. “Cada atleta é responsável pela sua arma e pela documentação. A não ser a categoria júnior, que é abaixo dos 18 anos, que pode ser arma dos pais ou de um familiar, a qual temos dois atletas.”
Atletas e conquistas
Além do Rafael, tem na equipe o Ricardo Gonzato, Adelar Kuha, Matheus Rodrigues, Assis Rodrigues, Fernando Lenzi, Santiago de Souza, André Camilotti, Derci Demartini, Cristiano Brocardo, Dilamar Santini, Fábio de Godoy, Angelo Boschi, Everton Muller, Ricardo Almeida, Lucas Rampom, Roberto de Souza Filho, Marcelo Gaio, Nelson Meurer Júnior, Pablo Paim e Fábio Júnior Petckowicz.Na etapa de Cascavel, o Rafael ficou em 4º lugar na categoria sênior B, o André ficou em 5º na mesma categoria, o Lucas ficou em 2º na sênior A, o Ricardo Gonzato ficou em 3º também na A, e na categoria júnior o Santiago e o Matheus ficaram em 2º e 3º, respectivamente.
Etapa em Francisco Beltrão
Em novembro, uma das etapas será em Francisco Beltrão, no Clube de Tiro Magnum. “Devido às nossas boas colocações, em 2020, esse ano sediaremos uma etapa do paranaense. Para isso, estamos fazendo diversos investimentos e treinando ainda mais. Francisco Beltrão já é uma referência, já brincam que o Clube é a sensação, que é a equipe com mais integrantes, mais animados e que apresentam os maiores resultados”, comemorou Rafael.