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Francisco Beltrão
sábado, 14 de junho de 2025

Edição 8.226

14/06/2025

Continua o desmanche no Beltrão Futsal

Continua o desmanche no Beltrão Futsal

O Francisco Beltrão Futsal vai a Paranavaí amanhã jogar com apenas sete jogadores: Miojo, Fudil, Mauricinho, Ronaldo, Danilinho, Naka e Fio. Os demais não fazem mais parte da equipe. Ontem sairam o goleiro Éder, o ala Chuck, o fixo Peixoto e o pivô Maycon. Nem coletivo o técnico Fabinho Gomes está podendo fazer. Adailton, que jogou no Quedas no ano passado, está apenas fazendo testes e não estará à disposição.
Menos mal que o time já está classificado, mas a motivação é muito baixa. ?Eu já passei para o presidente a situação da equipe, os jogadores que precisamos, mas ele está analisando?, comenta Fabinho. Mas Névio Ghisi, o presidente, está resolvendo outros problemas. Ele perdeu Maycon para o Marreco Futsal, Chuck para o Quedas do Iguaçu, ambas equipes da Série Prata. Peixoto pediu dispensa porque tem problemas de saúde, mas não deve voltar. Éder teve problemas com o técnico Fabinho e pediu para voltar para Erechim (RS), sua cidade natal.
?Eu nem sei como vai ser o amanhã: são tantos problemas!?, desabafa o presidente Ghisi.

Saída de Maycon surpreende
O pivô Maycon é o vice-artilheiro do time com seis gols. Mas ontem à noite ele se apresentou no ginásio Mário Nardi, em Renascença, como novo jogador do Marreco Futsal. Essa mudança foi encarada com surpresa pela diretoria do Beltrão Futsal, pois o jogador ajudou a equipe desde o início do ano. Maycon chegou até a correr atrás de patrocínios.
Mas, segundo o jogador, houve um interesse maior de uma comissão de Renascença, que ajuda o time, que o fez vestir a camisa do atual campeão da Série Prata. ?Eu sou natural de Pato Branco, mas sempre morei em Renascença, me identifico com os torcedores de lá. E no Marreco eu vou poder treinar menos e me dedicar mais ao mercado?, diz o jogador, se referindo ao Supermercado Trevo, que pertence a seu sogro.
?Veja só, quem a gente menos espera acaba abandonando o time?, analisa Ghisi. ?Mas agora é tocar pra frente, nós vamos pensar nos jogadores que ficaram apenas?, finaliza o presidente.

Folha reduzida
A folha salarial do Beltrão Futsal nunca esteve tão baixa – menor ainda do que quando jogava a Série Prata, em 2006. Com a saída de mais quatro jogadores, o total de salários não chega a R$ 15 mil mensais. Para a disputa da segunda fase será preciso mais reforços. O pivô Renato, que já passou pelo Beltrão, é um nome que começa a ganhar força dentro da equipe. (ASP)

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