O que o número de torcedores do estádio tem a ver com o número de pontos de cada equipe?
E a sorte de estar no lugar certo e na hora exata para fazer uma foto.
Quanfo fui ver as fotos que fiz do jogo União 0x1 Operário, sábado dia 22, no Estádio Anilado, contei o número de torcedores do Fantasma de Ponta Grossa que comemoravam o gol. Exatos 16. E o Operário subia para 16 pontos. E o União? Exatos 745 torcedores pagaram ingresso. E o União ficava nos 5 pontos. Se tivessem impedido dois torcedores deles entrar no Anilado e um torcedor a mais do União tivesse pago ingresso, o jogo terminaria empatado? O União subiria para seis pontos e permaneceria fora da zona de rebaixamento? Claro, não dá pra saber. Mas a gente se pergunta. Ou, como diz o Tadeu Schmidt, o que uma coisa tem a ver com a outra? Nada!
Quanto a fotos, temos que ser realistas. Torço pelo União, mas vi que o jogo continuaria do lado da defesa e não do ataque da nossa equipe. Permaneci no segundo tempo atrás do gol dos fundos. Tinha intenção de fazer mais fotos dos nossos jogadores, também, como fiz, com destaque para o goleiro Marcos Paulo, sempre o destaque do time. E foi ali que deu o único gol do jogo. Eu fiz a foto, sai no Jornal de Beltrão desta terça-feira. Se tivesse optado pelo gol de entrada não teria documentado aquele voo do Marcos Paulo. Ele só não defendeu porque o Batatinha chutou de cima e acertou bem no canto. Pude ver bem de perto porque falam bem do nosso goleiro.
Lembrei de outro gol que fotografei, aquele bem mais difícil, porque eu tinha uma máquina fotográfica analógica, com filme; entre uma foto e outra a máquina precisava ser recarregada. Fotografei da arquibancada e peguei bem no milésimo de segundo que a bola entrava, no ângulo do goleiro do Rio Branco, 3×0 pro Beltrão. Foi 22 anos atrás, dia 8 de fevereiro de 1998.
Aquela vez dava pra ver que o Beltrão estava muito mais perto do terceiro gol do que o adversário do primeiro. Foi o que aconteceu. Assim como neste sábado. A não ser que o juiz tivesse dado aquele pênalti no Marcelo Régis. Aí eu teria que correr pro outro lado do campo e fotografar o pênalti.
