Esporte
O Brasil superou os vários casos do coronavírus no elenco e na comissão técnica e teve grande atuação na estreia do Campeonato Mundial de Handebol Masculino, disputado no Egito. Ontem, a seleção nacional empatou em 29 a 29 com a Espanha, atual campeã europeia, na primeira rodada do Grupo B da competição.
Diagnosticados com a Covid-19, o armador (e capitão) Thiagus Petrus, o goleiro Leonardo Ferrugem, o técnico Marcus Tatá e outros três membros da comissão sequer puderam viajar para o Mundial.
Na chegada ao Egito, o ponteiro Felipe Borges também testou positivo. O goleiro César Bombom foi chamado para o lugar de Ferrugem, enquanto o ponteiro Guilherme Torriani foi escolhido para a vaga de Felipe — ele chega à capital Cairo, hoje. Sem Tatá no banco, o Brasil foi dirigido pelos auxiliares Giancarlos Ramirez e Leonardo Bortolini.
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Eficiente no ataque e segura na defesa, a seleção nacional abriu 4 a 0 e só foi vazada pela primeira vez após sete minutos. A oito minutos do fim do primeiro tempo, a Espanha iniciou a reação. Em apenas três minutos, igualou o placar em 6 a 6. O ponteiro Ferran Sole assinalou quatro gols em cinco tentativas e ajudou os campeões europeus a irem para o intervalo em vantagem, com o placar em 16 a 13.
Na etapa final, porém, o Brasil voltou para o jogo, liderado pelo ponta Haniel Langaro, eleito o melhor jogador da partida. A seleção nacional voltou a mostrar força defensiva e evitou que a Espanha balançasse as redes por mais de oito minutos.
A 30 segundos do fim, os brasileiros retomaram a dianteira no marcador. Faltando cinco segundos para o apito final, o central Raul Enterrios fez o gol de empate dos europeus – que apesar da igualdade tardia, saíram de quadra com sensação mais amarga que os sul-americanos.
O Brasil volta a quadra amanhã, às 14h, diante da Tunísia. Terça-feira, 19, a seleção brasileira encara a Polônia, às 16h30.