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Francisco Beltrão
quarta-feira, 28 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

Dono da própria empresa, Neto está pronto pra 2016

O zagueiro do Verdão do Oeste esteve em Francisco Beltrão visitando parentes e amigos.

 

Neto sendo entrevistado do programa Cidade Aberta, na Educadora AM, dia 31 de dezembro.

 

O zagueiro Neto, da Chapecoense, esteve em Francisco Beltrão de quarta-­feira, 30 de dezembro, até domingo, 4 de janeiro, para visitar parentes e amigos. Pouco mais de dez anos antes, ele estava começando sua carreira profissional no Francisco Beltrão FC. Em entrevista à Rádio Educadora AM, no programa Cidade Aberta, apresentado por Almir Zanette, o jogador falou sobre a transformação que teve em sua vida em uma década. “Quando eu jogava no Beltrão, meu maior salário era de mil reais, quando recebia em dia. Lembro de um dia em que fui no mercado e meu cartão não passou. Fiquei desesperado, liguei pro meu pai e disse que ia largar tudo e ia arrumar um emprego. Meu pai veio a Francisco Beltrão, me ajudou na festinha de aniversário dos meus filhos e disse pra eu não desistir do meu sonho que ele garantia que eu não passaria necessidade. Então tentei a última vez e não parei mais”, comenta Neto, que depois do Beltrão, foi para o Cianorte, Guarani, Santos e Chapecoense.

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A temporada 2015 foi praticamente perfeita para o jogador, que conseguiu destaques individuais, como um dos dez gols mais bonitos do Brasileirão, marcado de bicicleta, contra o Vasco. Na Sul-Americana, ele foi destaque por bater um pênalti no ângulo e depois por dar um drible desconcertante no atacante do River Plate. “Fico muito feliz de ter conseguido esses feitos. Mas estou mais feliz ainda porque a Chapecoense ficou na primeira divisão. É resultado do trabalho, da sequência de jogos, algo que eu não tive no Santos.”

 

Própria empresa

Cansado de ficar à mercê dos empresários, Neto agora é o dono da própria empresa. Ele perdeu alguns dias de férias no fim do ano para negociar o próprio contrato de renovação com a Chapecoense, que agora vai até 31 de dezembro de 2016. “Foi uma experiência diferente, mas não me arrependo. Se depender de mim, quero ficar bastante tempo na Chapecoense”, comenta o jogador, que subiu no futebol de uma forma diferente. Foi levado ao Cianorte pelo Cláudio Tencati (hoje técnico do Londrina), ao Guarani pelo técnico Vadão (que o viu jogando na televisão) e ao Santos pelo Muricy Ramalho (que enfrentou na final do Paulista de 2012). Ou seja, pouco progrediu com a ajuda de seu empresário.

 

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