Eduardo Pacheco Coelho nasceu em Porto Alegre (RS), mas não é chamado de Gaúcho, como a maioria em seu Estado. O apelido dele é Baiano. “Meu pai era baiano, e o apelido passou de pai para filho”, explica. Com 48 anos de idade, ele é treinador de futsal desde os 30, quando encerrou a sua carreira como jogador. Foi atleta de equipes como Grêmio, Inter, Perdigão, Guaporé, Carazinho, entre outros. Hoje Baiano é o treinador mais vitorioso do futsal paranaense: pentacampeão da Série Ouro e hexacampeão da divisão A dos Jogos Abertos do Paraná (JAPs). Ele foi campeão estadual duas vezes comandando o Guarapuava (2010 e 2014) e quatro vezes com o São Miguel do Iguaçu (1998, 1999, 2000 e 2002). Foi com o “Amarelinho” que Baiano conquistou os cinco títulos dos JAPs. “Foi uma época muito boa no futsal paranaense. São Miguel era uma potência. Os clássicos contra Foz do Iguaçu sempre foram um espetáculo”, lembra-se. Em 1997, Baiano levou o São Miguel ao vice-campeonato da Série Prata. “Eu tinha escolinha de futsal em Guaporé quando fui convidado a treinar o São Miguel. Na época, eu não era um bom treinador, não tinha experiência, tinha muitas falhas. Mas fui aprendendo com o tempo”, declara o treinador, que busca o heptacampeonato dos Jogos Abertos, desta vez comandando o Ponta Grossa. A divisão A começou sexta, 20, e vai até domingo, dia 29, em Francisco Beltrão. “Hoje o futsal está diferente, tem oito ou nove equipes com um nível muito forte. Então não tem tanto favoritismo”, diz Baiano, que já treinou também equipes como Toledo, Paranavaí, Marechal e Umuarama. Ele também teve uma passagem pelo futsal do Japão (2007) e da Itália (2011).
