As turmas, para mais de 200 crianças, estão divididas em níveis 1, 2 e de competição.

A professora Andriely Casimiro Minosso orienta as ginastas no primeiro treino desta semana, no Centro Esportivo Unipar.
Foto: Aline Leonardo/JdeB
As turmas do projeto de ginástica artística, da Secretaria de Esporte de Francisco Beltrão, iniciaram os treinamentos ontem, na Unipar, que é parceira da modalidade. Este ano, 205 vagas foram preenchidas e outras duas professoras vão auxiliar Andriely Casimiro Minosso nas atividades.
Outra novidade é que as crianças vão treinar divididas em nível 1, nível 2 e nível de competição. “Nível 1 é o de todas as atletas que vão entrar este ano, o nível 2 são as que já participavam do projeto e o nível de competição são as atletas que vão competir pra representar Francisco Beltrão em campeonatos regionais, nacionais e, futuramente, internacionais”, explica Andriely.
A primeira competição será em maio, mas ainda não há nada definido sobre a participação. Todos os dias, das 8h às 11h e das 13h30 às 18h, haverá treinos na Unipar. “É uma instituição que vem nos ajudando dia a dia, nos apoiando cada vez mais. Este ano estamos com várias disciplinas auxiliando à ginástica”, diz a professora.
As estagiárias Camilla Zancan e Lauana Schossler Morandi vão ficar por mais 2 anos e, além delas, o projeto receberá os alunos do estágio obrigatório do curso de Educação Física, da Unipar.
Disciplina e referência
O projeto de ginástica artística existe em Francisco Beltrão desde 2012 e neste ano recebeu mais inscrições que em 2018, quando foram atendidas 170 ginastas. “Cada ano fico pensando: como pode uma modalidade tão rígida, com tanta cobrança, aumentar tanto? Mas vejo que eu também sou bem disciplinada e corro atrás dos meus objetivos e vejo que, querendo ou não, sou uma referência pra elas e me sinto privilegiada por isso. O projeto tá andando porque tem pessoas fortes por trás disso, fazendo acontecer.”
A confiança dos pais também é importante para a boa sequência do projeto. “Tem gente que fala mal, mas também tem muita gente que fala bem. Esta semana recebi muitas mensagens de pais que ficaram tristes porque não tinha mais vagas e queriam fazer comigo porque ouviram falar bem de mim. Então não tenho do que reclamar”, completa Andriely.