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Francisco Beltrão
sexta-feira, 30 de maio de 2025

Edição 8.216

31/05/2025

Gre-Nal dá toque gaúcho à final da Copinha

Decisão com uma das maiores rivalidades do país terá lotação máxima.

O aniversário é da cidade de São Paulo (SP), que comemora 466 anos, mas, hoje, a capital paulista terá uma festa gaúcha. Resta saber se em azul ou vermelho. Grêmio e Internacional decidem a Copa São Paulo de Futebol Júnior a partir das 10h, no Estádio Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu.
Apesar de reunir dois times do Rio Grande do Sul, a expectativa é de casa cheia. Segundo a Federação Paulista de Futebol (FPF), organizadora da competição, os 32 mil ingressos disponibilizados gratuitamente se esgotaram ontem. Cada torcida teve direito a 16 mil ingressos.

5ª vez sem paulistas
É apenas a quinta vez, em 51 edições da Copinha, que a decisão não reunirá times paulistas. A primeira desde 2011, quando o Flamengo superou o Bahia por 2 a 1, também no Pacaembu. O próprio Inter esteve em uma dessas finais entre “forasteiros”: em 1980 derrotou o Atlético-MG.
O Colorado, aliás, é um dos maiores campeões do torneio, com quatro títulos (1974,1978,1980 e 1998, sendo que este último revelou o zagueiro Lúcio, pentacampeão mundial com a seleção brasileira) e um vice (1972, quando perdeu a final para o Nacional-SP). Se chegar à quinta taça, o Inter se iguala a São Paulo e Fluminense, ficando só atrás do Corinthians (10) em número de conquistas.
“É uma final muito especial. Além disso, é um clássico gigante.Todos estamos ansiosos para esse jogo. Jogadores, comissão… E todos estarão assistindo. A expectativa é grande. Não é uma competição fácil. Que vença o melhor”, disse o meia Cesinha, capitão do Internacional na Copinha, em entrevista coletiva no Museu do Futebol, em São Paulo.
O Grêmio, por sua vez, chega à segunda final, mas nunca venceu a competição. Na decisão de 1991, o time que apresentou o goleiro Danrlei foi goleado por 4 a 0 pela Portuguesa, do atacante Dener, que faleceu três anos depois em um acidente de carro.
“(Estar na final) é o sonho do moleque de qualquer cidade ou favela do País. É um título que pode marcar na história”, afirmou o lateral-esquerdo e capitão gremista Matheus Nunes, durante a entrevista coletiva. “Lembro de quando cheguei (ao Grêmio), com 12 anos. Estava no alojamento vendo os atletas (nascidos em 1998). Botei na cabeça: um dia, vou chegar lá”, completou.

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Apesar do histórico na competição ser bem mais favorável ao Inter, o Tricolor Gaúcho chega à final com números levemente superiores. Ambos têm seis triunfos e dois empates em oito jogos, com uma classificação nos pênaltis para cada lado, e só foram vazados três vezes. O Grêmio, porém, marcou três gols a mais (18 a 15).
“É importante para o Rio Grande do Sul ter Inter e Grêmio nessa final. Mostra o quanto essas bases estão em alta. São dois times com muitos jogadores de destaque no cenário nacional. Para nós, é uma satisfação grande sermos testemunhas vivas desse jogo. Nosso principal objetivo é dar visibilidade aos meninos. Queremos que vários tenham oportunidade no time profissional”, encerrou Fábio Matias, técnico do Inter.

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Apostas feitas
Bruna Ricci, beltronense que mora em Curitiba, aposta no Grêmio, mas sem muito otimismo para a temporada: “Talvez o único título do ano!”. Gabriel Bitencourt, de Realeza, diz que “os dois times têm uns guris muito bons, mas o Colorado ganha nos penais”.

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