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Francisco Beltrão
domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

Nos pênaltis, Argentina vence e enfrenta a Alemanha na final da Copa do Mundo

Folhapress –

 

Goleiro argentino Romero numa das penalidades.

 

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O maior público do Itaquerão – 63.267 pessoas- viveu ontem uma tarde de muita provocação entre os torcedores, bastante chuva e frio que se fez notar, sobretudo porque o jogo avançou noite adentro na sétima prorrogação desta Copa, após o primeiro 0 a 0 do estádio. Quem passou por tudo isso foi recompensado por um duelo eletrizante que levou a Argentina para a final da Copa após bater a Holanda nos pênaltis (4×2). 

Batidas do lado onde havia maior concentração da torcida argentina, as penalidades consagraram o goleiro Sergio Romero, que pegou duas cobranças. Vlaar errou a cobrança que abriu a série, e Sneijder também perdeu. Se o Mineirão consagrou Klose como o maior artilheiro das Copas com 16 gols, no Itaquerão foi um jogo dos defensores. Vlaar, do lado holandês, e Mascherano, do Argentina, se mostravam intransponíveis. Bruno Indi enfiou a mão no peito de Messi quando ia ser driblado. Mascherano foi ao chão, zonzo, depois de disputar uma bola no alto com Wijnaldum.

Demichelis acertou um chute direto na canela de Sneijder. Vlaar chegou a se deitar no chão, de frente, para tirar uma bola de Higuaín (o auxiliar apontou falta). Foi um jogo de provocação também dentro de campo. Higuaín passou a mão de maneira não exatamente carinhosa na cabeça de Vlaar quando o holandês cortou um cruzamento que chegaria para o argentino marcar. Agüero entrou na frente do goleiro Cillessen quando ele tentava armar um contra-ataque.

Melhor para os argentinos
Nas penalidades, a teoria de que a pressão está nos jogadores de linha já tinha ido por água abaixo. Depois de toda a polêmica nas quartas de final, contra a Costa Rica, Krull permaneceu no banco (o técnico havia feito as três substituições), e era a hora de Cillessen provar que merecia, sim, ser mantido. Antes mesmo de poder fazer sua parte, a responsabilidade já tinha dobrado. Na primeira cobrança, Vlaar chutou para defesa de Romero. O Itaquerão explodiu em sotaque castelhano.

Na penalidade de abertura da Argentina, Lionel Messi. Bola de um lado, Cillessen para o outro, e gol. Em seguida, Robben e Garay fizeram, até que Romero novamente se agigantou. Chute de Sneidjer, defesa do goleiro. Daí em diante, a festa dos hermanos foi quase que uma contagem regressiva. Agüero fez, Kuyt também, e Maxi Rodriguez garantiu a vaga na final. Não teve Messi, não teve Di María, muito menos Higuaín ou Agüero. O herói foi o improvável, o criticado Romero. Assim como um outro Sergio (Goycochea) 24 anos atrás. No dia em que a Argentina se libertou – ontem a Argentina comemorava a independência de seu país-, Romero fez o mesmo.

A Argentina não disputava uma final desde 1990. Porém, perdeu pra Alemanha. A grande final entre alemães e argentinos é neste domingo, às 16, no Maracanã.

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