Para Juliano, a arbitragem influenciou diretamente no resultado e a LBF fez pouco caso com seu time: “Vou ser incansável para derrubar o campeonato”.
Juliano Cagnini, capitão do Treze de Maio e diretor do Departamento de Esportes de Verê, saiu de campo indignado com a arbitragem de Nilton Madalosso e com a organização da LBF. Segundo ele, o que aconteceu em Marmeleiro domingo, 27, “foi vergonhoso”. O experiente volante, que já teve passagens por equipes como Grêmio, Paraná, Marcílio Dias e futebol italiano, ficou inconformado após o gol da virada do time da casa, marcado aos 40 do segundo tempo.
“Não tinha condições de prosseguir com a partida, tinha muita água no gramado. Quando eu tentava conversar com o árbitro sobre isso, os jogadores de Marmeleiro vinham me empurrar. E a arbitragem não fazia nada. Foi vergonhoso”, comenta Juliano, que também reclama da não marcação de uma falta a favor de Verê no lance que antecedeu o gol do título. “Parecia que antes do jogo começar já estava tudo armado pro Marmeleiro ganhar, até a festa já estava pronta. Parecia que a gente não era ninguém. Somos de uma cidade pequena, mas merecemos respeito”, diz Juliano, que afirma não querer mais participar do Regional de Amadores. “Vou ser incansável para tentar derrubar o campeonato do Valdir de Souza (presidente da LBF)”, complementa o jogador.
Juliano conta que até tirou dinheiro do bolso para ajudar a manter os custos da equipe no campeonato. “Minha mulher até me questionava em relação a isso. Mas eu ajudei pra divulgar o nosso município. A gente queria fazer bonito, tínhamos uma equipe muito forte.”
