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quinta-feira, 29 de maio de 2025

Edição 8.214

29/05/2025

River “sabe jogar essas partidas”; Flamengo “está vivendo intensamente esse momento”

Torcedores argentinos e brasileiros vivem a expectativa da decisão.

 

Matías Biondi, torcedor do River, tem 30 anos, é natural de Luján,
na província de Buenos Aires, mas mora em Pato Branco.

Os dias são longos, a espera parece não ter fim. Mas está chegando a hora da grande decisão da Libertadores da América entre Flamengo e River Plate. Na expectativa para o jogo de amanhã, às 17h, no Estádio Monumental de Lima, no Peru, o JdeB conversou com torcedores das duas equipes e eles opinaram sobre o que pode fazer a diferença na partida e a novidade do campo neutro nesta final.

Matías Biondi, torcedor do River, tem 30 anos, é natural de Luján, na província de Buenos Aires, mas mora em Pato Branco, onde estuda Agronomia na UTFPR. “Eu acredito que vai ser um jogo muito difícil, mas o River vai ganhar, porque é uma equipe que sabe jogar essas partidas muito bem. Além disso, Gallardo faz bons esquemas táticos nessas partidas. River é o último campeão da Libertadores e para o Flamengo não vai ser nada fácil”, avaliou o argentino.

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O campo neutro e a partida única, segundo ele, fazem perder “a essência do ‘folclore do futebol’ tanto para a Argentina como para o Brasil, já que são países onde se vive o futebol com muita paixão e sentimento. Para todo torcedor é muito bonito ver seu time no seu estádio”.

Héctor Heredia, 24 anos, também argentino, é colega de Matías na UTFPR e, apesar de confessar não ser muito ligado a futebol, não deixou passar a rivalidade: “Se é por fanatismo, River (vai ganhar). Mas a verdade é que ambos têm muito boas equipes, o Flamengo também joga bem e tem bons jogadores”.

 

Michelle França é carioca e há um ano e oito meses mora em Beltrão.

Seriedade e bom momento
O otimismo da torcida rubro-negra está grande. Isso porque o time vem apresentando o melhor futebol do Brasil no ano, o que se reflete na liderança do Campeonato Brasileiro com larga vantagem e nesta chegada à final da Libertadores após 38 anos.

“Como uma boa flamenguista, não só pelo amor que tenho pelo meu time, eu vejo que estamos com um time muito bom. Se jogarmos com a seriedade que o Flamengo tem jogado, nós temos tudo pra sermos campeões da Libertadores. Eu tenho admiração pelo jogo do Arrascaeta e do Bruno Henrique, mas eu acho que o destaque vai acabar sendo o Gabigol mesmo, porque ele vai marcar, vai continuar sendo o cara que decide o jogo”, afirmou Michelle França, carioca que há um ano e oito meses mora em Francisco Beltrão, onde estuda Engenharia de Alimentos na UTFPR.

Para Gladimar Candido de Jesus, os dois times mostraram competência e sintonia entre jogadores, treinadores e comissão técnica para chegar à decisão. “Essa sintonia ótima fez que os dois times chegassem aonde chegaram. Porém, o Flamengo está vivendo mais intensamente esse momento e passando por cima de grandes desafios no Campeonato Brasileiro, alguns jogadores estão se destacando individualmente, somando ainda mais a essa sintonia, então temos uma vantagem perante o River. Acredito que (o Flamengo) vai pra cima e vai jogar com força total”, disse o torcedor rubro-negro.

O jogo em campo neutro, de acordo com Glade, por servir para deixar o resultado mais “na bola”. “Vamos ver como vai ser, se for pra neutralizar as pressões dos dois lados, deixar o resultado na bola mesmo, vai ser válido uma final em campo neutro.”

Gladimar já influenciou o filho, Pedro, a torcer para o Flamengo.

 

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