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Francisco Beltrão
sábado, 24 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

Torcida vê o Marreco pronto para o título do Paranaense

Após goleada no primeiro jogo, beltronenses veem time “embalado” e “cascudo” para ganhar o título inédito. Do outro lado, o Pato Futsal precisará de força mental para reverter o placar.

Após uma derrota (em casa) e um empate (fora) na fase de classificação, nem o mais otimista torcedor do Cresol/Marreco acreditava em uma goleada como aconteceu no primeiro jogo da final da Série Ouro do futsal paranaense. O placar de 4 a 1 de sábado, 2, no Ginásio Arrudão, refletiu uma partida dominante do time da casa – o que fortaleceu ainda mais o otimismo para o primeiro título paranaense. Do lado do Pato Futsal, a esperança é de que a equipe dê a volta por cima, sobretudo psicologicamente. “Eu estava esperando um 5 a 4 da vida”, admite o auxiliar-administrativo Richard Ribeiro. Para ele, o que ajudou a definir o jogo foram os dois gols – marcados por Barbosinha e Sinoê – antes dos três minutos de partida e depois soube administrar o jogo. “Depois disso, deu a bola pro Pato e jogou no erro. Lá vai ser pressão, mas, se sairmos na frente no placar, a torcida deles já cai em cima”, acredita. Em várias jogadas, o quarteto beltronense dificultou a saída de bola do adversário, recuperando a posse e criando chances de gol, como no primeiro, de Barbosinha. E a marcação é uma das características apontadas pelo coordenador de vendas Alessandro Gramola como diferencial da equipe. “A verdade é que o time encaixou. A marcação é muito forte, principalmente com o Suelton e o Fabiano. Quando passava por eles, o Quinzinho estava inspirado, e quando tomávamos a bola, nosso contra-ataque é fulminante”, comenta Alessandro. “Nos últimos jogos só não fomos bem contra a Assoeva (na semifinal da Liga Nacional)”, lamenta.

Prontos para o título

João Manoel Rios

Com uma vitória por qualquer placar no segundo jogo, o Pato leva uma decisão que é histórica para o futsal do Sudoeste para os pênaltis. Mas não é bem isso o que acreditam os torcedores do Marreco. Para o cirurgião-dentista Ricardo Serena, a equipe verde e negra está pronta para o título. “O time está no auge da forma técnica e de experiência, errou poucos passes. Acho que chegou a hora do Marreco ser campeão, não imagino o Pato vencendo depois do que vi no Arrudão. Este ano o título é nosso”, afirma, chutando um empate na segunda partida. Serena acrescenta que a equipe jogou “de maneira segura, experiente” mesmo sem os alas Sol Sales e Pedro Rei, dois dos destaques neste ano e que costumam ficar bastante tempo em quadra. “Não sentiram a pressão e controlaram o jogo.” Outro que lembrou a ausência da dupla foi o empresário João Manoel Rios. Para ele, o time está “com o conta giro acelerado” em função de jogos decisivos há várias rodadas. “O Marreco está mais organizado que o Pato, além disso, estamos acostumados com pressão fora de casa. Acho que vamos ganhar lá de novo”, diz, demonstrando o otimismo de quem esteve no Ginásio da Neva vendo o Marreco eliminar o Cascavel nas semifinais.

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Psicológico forte 

Ronaldo Felipe Pereira

 

Antes do primeiro jogo, o bancário pato-branquense Ronaldo Felipe Pereira previa que aquele que estivesse mais concentrado na defesa levaria a melhor no confronto. Dito e feito. O Pato Futsal abusou das faltas e pagou caro por isso – dois gols saíram de bola parada. Em Pato Branco, além de atenção na defesa, será hora de mostrar que o time não se abalou com a goleada sofrida. “O Marreco começou mais concentrado e determinado a atacar. O gol inicial do Barbosinha, que desviou no jogador do Pato, deu uma desestabilizada no time e o nervosismo se refletiu em faltas. Além de necessitar estar melhor defensivamente, precisará estar mais forte psicologicamente. Precisará demonstrar poder de reação e saber usar a força da torcida pra reverter o placar”, analisa Ronaldo. “A ausência do treinador do Pato contou também, mas, de forma geral, o Marreco jogou melhor e mereceu o resultado. Aliás, diria até que foi equilibrado pelo segundo tempo do Pato, Mas souberam fazer valer o mando de casa.” O Marreco persegue o primeiro título da elite do futsal paranaense desde sua fundação, em 2007. Já o Pato levantou a taça em 2006. A final é neste sábado, 9, às 19h05, no Ginásio Dolivar Lavarda, em Pato Branco.

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