O zagueiro Rafael Lima tem mais de 100 jogos com a camisa da Chapecoense. Ele era titular até a chegada do Neto, em fevereiro do ano passado. Rafael foi capitão da Chape desde a Série C. Mas não foi relacionado para o primeiro jogo da final da Sul-Americana, que aconteceria nesta quarta-feira à noite, 30, em Medelín, na Colômbia. Terça-feira, 29, em entrevista coletiva, Rafael Lima se emocionou ao lembrar do acidente com os colegas de trabalho.
“A maioria dos jogadores que, infelizmente, não estão mais conosco, fizeram o melhor ano de suas vidas. Bem provável que, da Chapecoense, alguns desses jogadores saíssem para os considerados grandes do futebol brasileiro e, consequentemente, para a Seleção Brasileira, pelo nível que estavam jogando. E além de serem seres humanos fantásticos. A gente estava sempre se confraternizando. Aquilo que as pessoas veem em vídeo não era de fazer média com ninguém, a gente se gostava mesmo, era um grupo que se respeitava, independente das posições do treinador, de quem estava jogando ou não. Todo mundo queria o melhor para o clube, para suas carreiras, mas principalmente para o grupo, para ter um convívio sadio. Mas hoje o futebol está totalmente de lado, a gente está lamentando a perda de muitos amigos e irmãos”, disse Rafael Lima.
