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domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

Ademir Augusto recorda encontro com Freddy Rincón

“O  craque era receptivo e falava o  Português corretamente”, diz o repórter.

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Em 2006, Francisco Beltrão e Iraty empataram em 2×2 no Anilado. Ademir Augusto, então repórter da Rádio Educadora, entrevistou o técnico do Azulão, Rincón. Foto: Arquivo/Adolfo Pegoraro/JdeB.

JdeB – Repórter da Ação TV, Ademir Augusto recordou a entrevista feita com Freddy Rincón em 2006. Na época, dois anos após decretar aposentadoria dos gramados, o colombiano iniciava o primeiro trabalho como treinador, no Iraty. Durante o Campeonato Paranaense, ele veio a Francisco Beltrão e dirigiu seu clube num empate por 2×2 com os donos da casa. Ademir, então contratado da Rádio Educadora, teve uma boa experiência ao conversar, no ar, com o astro. “Ele foi receptivo. Não tive dificuldade de língua, pois o Rincón falava muito bem o Português. Foi uma entrevista exclusiva, pois não havia ninguém junto.”

Rincón sofreu um acidente de carro segunda-feira, 11, em Cáli, na Colômbia. Após três dias internado, ele faleceu na madrugada de quinta-feira, 14. Ele tinha 55 anos.

Nascido em 14 de agosto de 1966, em Buenaventura, na Colômbia, Rincón se destacou como volante e meio-campista. Começou no Atlético Buenaventura – clube da cidade-natal. Depois, passou por Tolima, Independiente e América de Cali. Em 1994, chegou ao Palmeiras, seu primeiro clube brasileiro. Mas a passagem foi curta e logo partiu para a Europa. Primeiro para o Napoli e depois para o Real Madrid. Volta ao Verdão em 1996, o qual defende até o ano seguinte. Ele então acerta com o Corinthians e fica no Parque São Jorge até 2000. No Timão, atua como um dos principais nomes nos títulos do Paulistão de 1999, no Brasileirão de 1998 e 1999, além do Mundial de 2000. Passou também por Santos e Cruzeiro, até encerrar a carreira no Corinthians, em 2004.

Como treinador, após estada no Iraty, dirigiu São Bento (SP), São José (SP) e o sub-20 do Corinthians. O último trabalho foi ainda em 2011, no Flamengo, de Guarulhos (SP).

“Apesar de não ser torcedor do Corinthians, sempre gostei do futebol que o Rincón apresentava. Tínhamos praticamente a mesma idade. Ele 55 e eu 56. Perde o futebol. Fica a saudade desse profissional”, conclui Ademir Augusto.

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