Pai e filho, Maor Prolo e Luiz Maurício estão confiantes no título inédito do Glorioso: “Temos o melhor time do Brasil no momento”.
Por Juliam Nazaré e Adolfo Pegoraro – De Beltrão para a Buenos Aires para ver o Botafogo. Maor Prolo Lorenzetti, o “Preto Prolo”, e o filho Luiz Maurício estão na Argentina para torcer pelo Glorioso na final da Libertadores. O duelo contra o Atlético Mineiro começa às 17h (horário de Brasília), no Estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires.
Preto Prolo e Luiz saíram de casa na madrugada de ontem e fizeram, de carro, um percurso de 413 km até Posadas, capital da província de Misiones. Pegaram voo para a capital argentina. O desembarque foi à noite.
Hoje, eles pretendem entrar no Estádio assim que os portões forem abertos. Eles estão confiantes no título inédito do Botafogo. “Temos o melhor time do Brasil no momento: o Almada, que será o novo Messi da Argentina; o Savarino, craque da Venezuela; e Luiz Henrique e Igor Jesus, atacantes da nossa seleção. O melhor time, que é o Botafogo, tem que ganhar”, diz Preto.
Ele conta que estava com medo de perder a Libertadores, mas mudou de ideia após o triunfo sobre o Palmeiras, no meio de semana, pelo Campeonato Brasileiro. “Eu assisti àquele jogo nervoso, porque sou botafoguense desde criança. Meus pais eram Botafogo e, na minha família, dois filhos também são. O outro é atleticano [PR].”
Protagonista ao lado do Santos do cenário nacional na década de 1960, o Botafogo não conquista uma importante competição desde 1995, quando o time da Estrela Solitária venceu o Campeonato Brasileiro. “Lembro daquela final de 1995. Teve gol do Túlio Maravilha, contra o Santos. Já estive no Rio e me encontrei com ele [Túlio], com Jairzinho. É muito bom ir no Nilton Santos”, diz.
Festa na Avenida
Em Beltrão, quando ocorrem títulos de Corinthians, Flamengo, Grêmio, Inter, Palmeiras, Santos e São Paulo, as torcidas correm para o prolongamento da Avenida Júlio Assis Cavalheiro. A possível comemoração dos botafoguenses, admite Preto Prolo, será mais comedida. “Temos um grupo de uns 10, 15 botafoguenses. Parar a Avenida, não vamos. Enchemos uma Kombi [risos]. Mas nossa torcida é dinâmica, família.”
