O Brasil é considerado o país do futebol. E a paixão do povo fica ainda mais nítida em tempos de Copa do Mundo, quando até mesmo quem não tem muita intimidade ou interesse pela modalidade, acompanha e torce pela Seleção.
Afinal de contas, somos o país com mais títulos mundiais: cinco. As conquistas ocorreram em 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002. No Catar, o aguardado hexa, que para muitos, como eu, parecia próximo, novamente não veio. A eliminação para a Croácia foi dolorosa – mais do que a sofrida para a Bélgica, em 2018. Em 2026, chegaremos à América do Norte, sede da próxima edição, com 24 anos sem ganhar o torneio, igualando o maior jejum da Seleção, entre 70 e 94.
Assim como em 2014, no 7×1 para a Alemanha, o fracasso canarinho levanta questionamentos entre técnicos e torcedores, jornalistas e estrangeiros, que antes nos prestavam tanta reverência. A principal destas perguntas é: por que o Brasil não faz mais sucesso nas Copas?
As respostas são muitas. Variam do ponto de vista. Nenhuma pode assegurar um caminho a ser escolhido. Afinal de contas, não há como prever o futuro. Mas o livro “Escola Brasileira de Futebol”, do jornalista Paulo Vinícius Coelho, pode explicar como a ex-colônia portuguesa construiu tradição e virou uma fábrica de craques.
Na obra publicada em 2018, PVC apresenta um estudo sobre o ciclo dos treinadores da Seleção desde a conquista do primeiro mundial, sob o comando de Vicente Feola na Suécia, até a chegada de Tite, em 2016. Entre outros esclarecimentos que o autor busca apresentar são quanto à tradição de formar jogadores e a forma tática de jogar das principais equipes da história do país.
Referências
- Título: Memorial de Maria Moura;
- Gênero: Futebol;
- Autor: Paulo Vinícius Coelho;
- Número de páginas: 294;
- Editora: Objetiva;
- Ano de lançamento: 2018.
