
Aos 31 anos, o fixo Rafa Rodrigues, do Ampere, se diz realizado com a carreira. “Já joguei contra o Falcão e o Ricardinho. Disputei tudo o que almejava”, afirma. Natural de Brasília (DF), já atuou fora do País — por Irlanda, Malta, Lituânia e Portugal — e passou por equipes tradicionais — como Floripa (SC) e Intelli (SP).
Rafa é o único entre os 272 jogadores desta edição da Série Ouro do Campeonato Paranaense de Futsal que nasceu no Distrito Federal. Ele começou a se projetar ainda adolescente, incentivado pelos avós Durval e Léo. Em 2009, fez parte da Seleção Escolar do Brasil. Foi o artilheiro do time e chegou a ser comparado a Kaká “pela força de arrancada”, recorda o jogador.
Após deixar a terra-natal, em 2013, Rafa ficou dez anos distante. Voltou para atuar no Fidas (DF), um dos projetos recentes de Brasília que busca espaço no cenário nacional. “Mas lá o nível ainda de competitividade ainda é baixo, tanto é que sofri por um mês quando cheguei no Ampere pra me adaptar ao ritmo do futsal do Paraná”, diz.
Apesar de em 2025 ser o único candango (gentílico do DF) do Campeonato Paranaense, Rafa Rodrigues relembra outros conterrâneos que já bem representaram a região brasiliense: César Paulo, Mauro Brasília, Rafa, Munim, Mistura, Marlon, Vinícius Capita e Leonisio.