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domingo, 25 de maio de 2025

Edição 8.211

24/05/2025

Torcedores gremistas de Pato Branco e região frustrados pelo Mirassol

Eliminação na primeira fase da Copa do Brasil impediu que o Tricolor voltasse ao Sudoeste após 44 anos. Torcedores falam da decepção.

Camilo, ex-Internacional, ajudou a despachar o Grêmio no interior de São Paulo. Foto: Marcos Freitas/Agência Mirassol.

JdeB – É inegável que todos os gremistas ficaram frustrados com a primeira eliminação da história na primeira fase da Copa do Brasil. Mas, para os adeptos que residem no Sudoeste do Paraná a decepção foi maior. Afinal, se a equipe de Roger Machado passasse pelo Mirassol-SP, da Série C, do Brasileirão, viria a Pato Branco jogar com o Azuriz. Só que o Imortal parou no ‘Leão’, num jogo equilibrado, com direito a duas viradas, e que confirmou a boa fase dos paulistas e a ruim do Grêmio: 3×2 no placar.

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O estudante Dalvani de Souza, de Mangueirinha, nunca assistiu ao Grêmio “de pertinho”, num estádio. “Seria um acontecimento para a região, se esse confronto com o Azuriz ocorresse. Se o Grêmio jogar dessa forma aí, ficamos na Série B”, lamentou.

Por outro lado, o administrador Sandro Neckel, de Pato Branco, pensa que, para o Azuriz, a situação pode ser vantajosa.

“Terá mais possibilidade de passar para a terceira fase. Sou torcedor do Grêmio desde a década de 1980 e já fui diversas vezes ver o time em Porto Alegre e em Chapecó. Esperava ver o meu clube na minha cidade. Mas a nossa fase é muito ruim. Eu me preocupava com o Mirassol, pois além do nosso momento ruim eles estão muito bem. Foi um jogo igual.”

O pintor José Roberto Resney é outro pato-branquense frustrado. “Eu tinha muita expectativa. Fortaleceria o futebol da região. O Grêmio perdeu a magia, o encanto dos mata-matas. Não é mais copeiro, como na década de 1990. Hoje é medíocre, comum. Infelizmente.”

Grêmio em Beltrão, há 44 anos

O Grêmio já esteve na região. Em 1978, disputou um amistoso contra o União, no Estádio Anilado. Terminou 2×2. Célio Bonetti, atual diretor da Agência de Desenvolvimento, foi um dos responsáveis por trazer o clube gaúcho ao Sudoeste. “O Grêmio sempre foi uma potência do futebol sul-americano. Naquela época, mobilizamos as pessoas. O Anilado ficou pequeno para tanta gente.”

De acordo com Célio, nas condições de 1978 é improvável que alguém da dupla grenal venha para Francisco Beltrão ou Pato Branco e, portanto, o Mirassol minou uma oportunidade única. “O Grêmio está sem padrão, com jogadores muito espalhados. Levará um tempo para se alinhar, mas o Roger vai ajeitar o time.”

Gauchão

O foco do Imortal passa a ser o Campeonato Gaúcho, do qual o time é vice-líder, com 17 pontos em oito partidas – uma a menos que o primeiro colocado Ypiranga. Sábado, 5, enfrenta o Novo Hamburgo, fora de casa, e na quarta-feira, 9, vai ao Beira-Rio para o clássico contra o Internacional.

Camilo, ex-Internacional, ajudou a despachar o Grêmio no interior de São Paulo. Foto: Marcos Freitas/Agência Mirassol.

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