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Francisco Beltrão
terça-feira, 24 de junho de 2025

Edição 8.231

24/06/2025

Levantamento inédito aponta aumento no número de crianças órfãs no Paraná


JdeB – Um levantamento inédito realizado pelos cartórios do Paraná revelou dados preocupantes sobre a quantidade de crianças e adolescentes que ficaram órfãos de pelo menos um dos pais no estado. Até outubro deste ano, 2.725 crianças e adolescentes paranaenses perderam o pai ou a mãe, superando o maior índice registrado em 2021, quando 2.666 crianças enfrentaram essa mesma realidade.

Esse aumento chama atenção, especialmente porque 2021 foi marcado pelo impacto da pandemia de Covid-19, responsável por cerca de um terço das perdas naquele ano. De acordo com reportagem veícula pela RPC -PR, apesar de uma queda registrada nos anos de 2022 (2.262 casos) e 2023 (2.563 casos), o número atual volta a crescer, sem uma causa específica ainda identificada.

Além disso, os dados destacam outro cenário alarmante: o número de crianças que perderam ambos os pais. Este ano, 55 crianças e adolescentes estão nessa situação no Paraná, contra 72 em 2021 e 2023, e 55 em 2022. Essas crianças, sem um responsável direto, frequentemente precisam ser acolhidas por familiares próximos, como avós ou tios, ou, em casos mais extremos, pelo sistema de acolhimento social.

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O Paraná ocupa a quinta posição no ranking nacional de estados com maior número de crianças órfãs, seguindo São Paulo, Bahia, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Essa colocação reflete a densidade populacional do estado, que também é o quinto mais populoso do Brasil.

Os dados foram obtidos por meio do cruzamento de informações de certidões de nascimento e óbito, associadas a vínculos identificados pelos CPFs dos genitores.

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