JdeB – A revista Galileu conta que os Jogos Olímpicos foram criados com o objetivo de utilizar o esporte como instrumento para a promoção da paz, da união e do respeito. Entre os principais intuitos está a contribuição para um mundo melhor e a garantia de que a prática de esportes é um direito de todos os seres humanos. Conforme afirma o Estatuto Olímpico, “O propósito do Olimpismo é colocar o esporte a serviço do desenvolvimento harmonioso da humanidade, promovendo uma sociedade pacífica e preocupada com a preservação da dignidade humana”.
Os primeiros Jogos Olímpicos da Antiguidade aconteceram em Olímpia, na Grécia, no ano de 776 a.C. Na época, o evento tinha o objetivo de cultuar os deuses do Olimpo por meio da valorização das aptidões de cada atleta. Tamanha era a importância da competição que os helenos obedeciam ao armistício sagrado: no período olímpico, eles abandonavam suas disputas e se dedicavam a atividades pacíficas.
Durante as Olimpíadas, os cidadãos competiam entre si para ver quem melhor demonstrava seu respeito às divindades. E, como a vitória olímpica consagrava o atleta e representava glória para o seu local de origem, as cidades-estado buscavam incentivar a prática esportiva instituindo leis e regulamentos.
O título de idealizador dos Jogos Olímpicos Modernos é atribuído ao francês Pierre de Coubertin, que era apaixonado por esporte e o enxergava como um elemento central para a educação. Conhecido como Barão de Coubertin, ele era secretário geral da União das Sociedades Esportivas e Atlética Francesa (USFSA) e tinha o objetivo de fazer com que o esporte unisse a juventude do mundo e atuasse como um agente de paz.
Inspirado pelo legado histórico da Grécia e por escavações arqueológicas que aconteceram em Olímpia entre 1875 e 1881, Coubertin fundou o Comitê Olímpico Internacional (COI) em 23 de junho de 1894, com um plano de desenvolvimento que culminou na realização dos primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna.