
JdeB – Ontem à tarde novamente parte da cidade ficou sem energia, após ventos e chuva que atingiram Francisco Beltrão. O problema vem se tornando comum nos últimos meses, mas sempre causa transtornos aos negócios de empresas e à rotina dos moradores: semáforo sem funcionar, sistemas de venda sem acesso, interrupção de linhas de produção…
O presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), Davi Nesi, cita que as quedas têm afetado comerciantes na hora de efetivar vendas no sistema e que a entidade vem cobrando melhorias. “A CDL cobrou várias vezes, até em conjunto com o Procon, e a resposta realmente é sempre a mesma, de que a demanda é maior que a capacidade. Assim, comerciantes e toda a população sofrem com essas constantes faltas de energia”, diz.
Outro empresário relatou que precisou ficar com as operações suspensas e os mais de 50 funcionários ociosos por boa parte da tarde devido à interrupção de energia. Ele diz, ainda que em casa já teve TV, geladeira e máquina de lavar roupas queimadas devido às oscilações na rede. Em uma retífica, a queda também interrompeu os trabalhos, mas segundo a gerente da empresa, a preocupação maior são as frequentes quedas bruscas e em sequência, que aumentam o risco de queima de equipamentos, além de demandarem tempo para religar e retomar o serviço.
Moradores relataram ao JdeB quedas nos bairros São Cristóvão, Água Branca, Industrial, Centro, Jardim Seminário e Miniguaçu, além de oscilações em outros pontos da cidade. Equipes da companhia de energia foram ainda durante a chuva restabelecer o fornecimento. A Copel enviou ao Jornal uma nota justificando a situação: “Sobre as “piscadas” de energia em Francisco Beltrão na tarde desta quarta, 29, a Copel informa que foram causadas devido aos ventos fortes e descargas atmosféricas que atingiram a região. A equipe da companhia atuou rapidamente e o fornecimento de energia foi normalizado”.