JdeB – Até sexta-feira, 24, estarão prontas as melhorias no Morro do Calvário, no Bairro Cango, que estão sendo feitas pela Prefeitura de Francisco Beltrão. A recomendação, no período das obras e serviços, foi que as pessoas evitassem visitar o Morro do Calvário por prevenção a acidentes. Apesar dos serviços de melhorias, as vias-sacras nas sextas-feiras à noite continuaram sendo promovidas pela Paróquia Cristo Rei. Nos dias de chuva a cerimônia aconteceu na Igreja Matriz. E amanhã a Via-Sacra acontecerá novamente a partir das 19h30.
Esta atividade religiosa é promovida há muitos anos durante a Quaresma. A Prefeitura de Beltrão determinou o conserto das portas e da escada de ferro de acesso ao mirante, na estátua de Jesus Cristo, no topo do Morro do Calvário, realização de pinturas e correção da infiltração d´água na estátua. Alguns serviços foram feitos pelo pessoal da Secretaria Municipal de Obras e Viação e outros por empresa terceirizada. As melhorias foram executadas porque na Quaresma muitas pessoas sobem o Morro do Calvário para rezar, pedir graças ou agradecer por milagres alcançados.
O secretário municipal de Administração, Antonio Carlos Bonetti, diz que até sexta-feira devem estar concluídas as melhorias no local.
Boa presença
As vias-sacras organizadas pela Paróquia Cristo Rei reúnem boa presença de católicos, principalmente dos bairros Cango, Cristo Rei, Guanabara e Centro. Podem participar da cerimônia pessoas de outras paróquias e da comunidade. Há uma escala de participação de pastorais e movimentos na organização semanal da Via-Sacra. Augustinho Heinzen, ministro da Eucaristia, participa das vias-sacras há mais de 20 anos. “Desde 1996, quando cheguei à Cango, todo ano participo.”
A esposa Carmem, que é professora, também participa – ela, inclusive – é uma das leitoras de textos durante a Via-Sacra. A atividade religiosa demora cerca de 50 minutos. Começa sempre às 19h30 sob a coordenação das lideranças leigas e a presença do padre Cesar Pogere. Augustinho considera um momento ímpar reviver a caminhada de Jesus e de crescimento pessoal na fé. “Jesus fez a via crúcis e não reclamou, então fazemos 13 a 14 sextas-feiras é o mínimo que a gente pode fazer pra reforçar a fé, reviver a Paixão e Morte de Jesus Cristo”, argumenta. Augustinho há 23 anos atua como ministro auxiliar da comunidade.