“Não gosto muito do termo mãe atípica, me parece que sou uma mãe para Clara e outra para o Emanuel.”

Por Leandra Francischett – Chiara Mason Kowalski e Alexsander Augusto Kowalski são pais de Clara, 8 anos, e Emanuel Augusto, 4 anos. Para Chiara, o Dia das Mães vai muito além da data no calendário, pois é um dia especial. “Esse dia caracteriza a retribuição do amor, do carinho e veneração da mãe ou quem a simboliza.”
O que comemorar nesta data? “O milagre da vida, ser mãe é um dom de Deus. Mãe de barriga ou mãe de coração. Minha mãe (Romilda Lucini Mason) e eu sempre tivemos um relacionamento muito inerente, ao mesmo tempo que ela me ouvia como amiga ela me repreendia como mãe, ela sempre foi uma figura divina na minha vida. E quando chegou a minha vez, descobri que o sentimento ia muito além do que eu imaginava, ser mãe é sublime, é de fato uma dádiva”, responde.
E os desafios? “Todos. Tem um ditado que diz que nasce uma mãe, nasce uma culpa”, diz Chiara. Para ela, a maternidade traz consigo um grande peso, o peso da mãe perfeita, do filho perfeito. “Ao experimentar a maternidade nas duas versões (não gosto muito do termo mãe atípica, me parece que sou uma mãe para Clara e outra para o Emanuel, quando na verdade, só existe eu) descobri que ser mãe é um propósito e como tal traz enormes desafios, é uma doação constante, são noites mal dormidas, cuidados, educação e no meio disso tudo uma carreira profissional e o grande peso de achar que precisamos dar conta de tudo. E o melhor, é que fazemos com um sorriso no rosto.”